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O apoio do Fluminense não se resume ao adeus a João Pedro, filho mais novo de Abel Braga. A direção tricolor, comandanda pelo presidente Pedro Abad, deixou o técnico totalmente à vontade para decidir o futuro.
Desde a morte do jovem de 19 anos, no sábado, os dirigentes sequer debateram se o chefe da comissão técnica terá condições de dar continuidade ao trabalho. O momento era de ajudar e respeitar o velório e o enterro, realizado no domingo. Quem vai decidir o que fazer é próprio treinador, que ficou mexido com o carinho recebido de todos, especialmente dos jogadores. Por algumas vezes, demonstrou a intenção de retomar a rotina no CT Pedro Antonio Ribeiro da Silva.
Quase todos os ateltas tricolores foram ao velório, no Salão Nobre. Chegaram à noite, ficaram até quase 4h. Em um momento, Abel os reuniu e fez uma oração. Depois, apesar do abalo de perder um filho, ao demonstrar preocupação com o descanso deles, os deixou à vontade para irem embora.
Em uma conversa com Abad, que esteve em todos os momentos com o treinador, demonstrando imensa solidariedade, Abel comentou sobre o carinho do grupo. Se disse emocionado. Afirmou querer comandar o time contra o Sport, na quarta-feira, no Recife, pelo Brasileirão, e usou a seguinte frase: "não posso abandonar os caras". O presidente respondeu que Abel não precisava pensar no trabalho.