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Completando 50 anos nesta sexta-feira (29), e ex-jogador Romário fez uma comparação sobre seus papéis como como atleta, político e pai.
"Como jogador, eu fui um dos melhores da história. Como político, eu tenho apenas quatro anos. Tenho consciência que tenho feito meu papel e até mais do que esperava quando cheguei. Como pai, eu tento fazer aquilo que um pai tem que fazer para tudo de bom em todos aspectos que seus filhos merecem. Estou numa média entre 7 e 8. No futebol, é 10", disse em entrevista ao site Esporte Ponto Final.
Romário elegeu a conquista da Copa do Mundo de 1994 pelo Brasil como o momento mais importante de sua carreira.
"Aquela seleção saiu um pouco desacreditada do Brasil. Outras, tecnicamente melhores, saíram com aquela coisa de que seriam campeãs e acabaram não trazendo nada para o Brasil. A gente saiu meio desacreditado e juntos nos fortalecemos e conseguimos um resultado histórico", afirmou.
Romário conta que estava certo da conquista. Especialmente no momento em que foi para a cobrança de pênaltis na partida final, nos Estados Unidos.
"Eu tinha certeza que a gente ia ser campeão mundial. Na hora do pênalti, por exemplo. Eu nunca tinha treinado pênalti, mas, independente disso, eu ia fazer o gol. Só foi um pouquinho mais para lá, porque chegou a raspar a trave", relembra.
"Ninguém pode dizer, por mais que não gostem ou odeiem, que o Romário não fez parte da história do futebol. Romário foi campeão do mundo em 94. Ninguém tira", disparou.
O ex-jogador atualmente cumpre mandato como senador pelo Rio de Janeiro (PSB) até 2023. Em 2010, foi eleito deputado federal pelo mesmo Estado.