\n \n A Rede Globo transmitiu o UFC 153 na noite de sábado (13), desta\n vez “ao vivo de verdade”, como frisou o narrador Galvão Bueno. Ele, porém, só\n não esperava ouvir sonoros coros com xingamentos partindo das arquibancadas da\n HSBC Arena, no Rio de Janeiro, o que causou certo constrangimento. \n \n No final do 1º round na luta vencida pelo brasileiro Rodrigo\n Minotauro contra o norte-americano Dave Herman, quando as transmissões tinham\n acabado de começar na tv aberta, a torcida começou a gritar “Ei, Galvão, vai\n tomar…”, seguido por “Galvão, vi…!”. O narrador se calou e o silêncio tomou\n conta por alguns segundos. \n \n A Globo abaixou o som ambiente da torcida e aumentou o som de\n Galvão e do comentarista Junior Cigano. O coro foi ouvido novamente na última\n luta da noite, entre Anderson Silva e Stephan Bonnar. \n \n Xingamentos à parte, Galvão ressaltou por diversas vezes que a\n transmissão deste terceiro UFC Rio era ao vivo e chegou a dizer em certo\n momento: “estamos ao vivo, mas ao vivo de verdade”, declarou o narrador em seu\n quinto UFC. \n \n No UFC 148, em que houve a luta entre Silva e Sonnen, o narrador\n “esqueceu” o atraso contratual com o UFC e mencionou o evento como ao vivo,\n sendo que a luta já havia ocorrido, gerando críticas dos fãs de MMA na internet.\n \n \n Pelo contrato de transmissão com o UFC, a Globo não pode passar os\n eventos ocorridos no exterior ao vivo e tem de aguardar pelo menos 30 minutos\n para incluí-lo em sua programação. A regra, no entanto, não vale para os\n eventos no Brasil.\n \n \n