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Paulo Henrique Ganso deixou a decisão sobre seu futuro no São Paulo para o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
Com contrato até setembro de 2017, o jogador foi questionado sobre um possível retorno ao Santos, já que o presidente do clube da Baixada Santista, Modesto Roma Junior, já admitiu recentemente interesse no camisa 10 para a próxima temporada. Ganso foi evasivo, mas não descartou a possibilidade - desde que, claro, a sondagem se concretize em proposta.
Paralelamente a isso, o meia disse estar concentrado no jogo com o Goiás, domingo, às 17h, no Serra Dourada, e depois na reapresentação do Tricolor, no dia 5 de janeiro, no CT da Barra Funda.
– Não tem de chegar para mim (contatos ou propostas). Tem de chegar para o presidente do São Paulo, ele que vai decidir se sou um jogador negociável ou não. Não dá para ter uma vontade se você não tem nada na mesa, não tem proposta. Eu tenho contrato com o São Paulo e vou me apresentar em janeiro para a pré-temporada de 2016. Planejamento eu só faço para domingo, porque o ano de 2016 passa por isso. Só depois é que podemos pensar em alguma coisa – disse.
Ganso, que está há três anos no São Paulo, foi questionado sobre se enxerga mais identificação com o clube do Morumbi ou o da Vila Belmiro.
– Tive uma história bonita no Santos e ainda estou construindo uma história no São Paulo. Apesar do título da Sul-Americana (2012), é muito pouco. Quero mais conquistas – disse.
Após igualar seu recorde pessoal de assistências em uma temporada, com 14 passes decisivos no ano (mesmo número de 2012), o meia será titular diante do Goiás. No treino desta quinta-feira, ele fez fortalecimento muscular no Reffis, mas não preocupa para o jogo.
Sem títulos em 2015, ano em que os rivais Santos (Paulistão), Palmeiras (Copa do Brasil) e Corinthians (Brasileirão) tiveram conquistas, Ganso vê a Libertadores como o principal objetivo. Quarto colocado na tabela do Brasileirão, com 59 pontos, o São Paulo precisa vencer para garantir a vaga. Se empatar, a classificação também fica próxima. Concorrente direto, o Internacional enfrenta o Cruzeiro no Beira-Rio e precisaria tirar sete gols de diferença de saldo.
– Pressão no São Paulo sempre vai existir. O torcedor quer títulos, quem trabalha no clube também quer. Os outros três grandes ganharam títulos. Por tudo que passamos nesse ano, com trocas de treinador, troca de presidente, nosso objetivo maior se tornou a busca da Libertadores. Espero que isso possa significar o ano de mudança para o São Paulo em 2016.