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Foi enterrado na tarde desta terça-feira o garoto Enrico, filho do goleiro Guitta, do Corinthians e da seleção brasileira, na cidade de Orlândia, no interior de São Paulo. Bastante abatido, o jogador foi amparado por familiares, amigos e ex-companheiros do Orlândia, clube pelo qual foi bicampeão da Liga Nacional.
O técnico Cidão, que acompanhou a trajetória de Guitta das categorias de base ao profissional, e, juntos, conquistaram títulos nacionais e estaduais, esteve ao lado do jogador desde o momento do falecimento. Coincidentemente, Cidão estava em São Paulo quando foi anunciada a morte de Enrico, e logo que soube foi ao hospital.
- O Guitta é um filho para mim. Trabalhamos juntos por oito anos. Vi ele crescer dentro de quadra, subimos ele para o profissional, acompanhamos a evolução até a chegada na seleção. Já perdi avós, meu pai, mas o fato de ser uma criança, olha, nada é pior do que isso - comentou o treinador.
Durante o velório, no Jardim Paraíso, Cidão procurou ficar próximo de Guitta. Um pouco mais calmo, mas ainda com poucas palavras, o goleiro corintiano conseguiu se expressar em alguns momentos.
- Conseguimos conversar um pouco. Na segunda-feira [dia da morte de Enrico], era impossível. Ele chorava o tempo todo, não conseguia se comunicar. É muito difícil definir em palavras. O Guitta está incrédulo e inconsolável. É muito triste - disse.
Causa desconhecida
De acordo com Cidão, os médicos não souberam informar a causa da morte. Enrico teve um princípio de febre no domingo, quando foi levado ao hospital e acabou sendo internado. Na segunda-feira, por volta de meio-dia, veio a notícia do falecimento.
- Conversei com o médico-chefe da pediatria e ele disse que não era um quadro comum para uma criança. Uma necrópsia foi feita para tentar identificar a causa. Foi tudo muito rápido - comentou.