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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, revelou nesta sexta-feira mais detalhes de como será a Copa do Mundo com 48 seleções, mudança que deseja implementar no comando da entidade. A ideia do mandatário é colocar em prática o novo formato já em 2026.
Diante do aumento considerável no número de equipes, Infantino afirmou que haverá um playoff antes da fase final.
"Primeiro de tudo, não são exatamente 48 finalistas, e sim 48 participantes. Explico: primeiro terão 16 seleções, as melhores, classificadas diretamente pela fase prévia e seus resultados. Depois deve ser realizado um playoff entre 32 equipes, de 16 contra 16, e do enfrentamento direto, em partida única, sairão os 16 times que devem se juntar aos 16 que já estavam classificados. No total, 32 seleções, as mesmas que agora disputam a Copa do Mundo", disse Infantino, em entrevista ao jornal Mundo Deportivo.
" Seguem sendo 32 os participantes na fase final, mas haverá mais equipes que participarão na Copa do Mundo, ainda que seja apenas um jogo de vida ou morte. Quem ganha, vai disputá-la, quem perde irá para casa, mas terá participado de um Mundial, e isso é muito importante para muitos países.
Infantino falou que a ideia da Fifa é "desenvolver o futebol e buscar soluções para que isso ocorra".
"Esta fórmula é boa. Te dou um exemplo: Espanha e Itália estão no mesmo grupo para a Rússia 2018, mas só um se classificará diretamente à fase final. O outro irá à repescagem que se jogará em novembro. Se for eliminado, adeus Mundial. Com a nossa ideia, esse desempate será nos dias prévios ao Mundial e no mesmo país em que se jogará a Copa do Mundo. Não afetará o calendário, porque se disputará nos 15 dias que os jogadores devem estar à disposição de suas respectivas seleções.
O presidente da Fifa bateu na tecla que, se a seleção for eliminada nesta fase prévia, será importante por "ter disputado um Mundial".
"Mas olhe, terão participado do Mundial, um evento muito importante no mundo, que muda até o humor dos países e das pessoas se não se classificam. O impacto de participar de um Mundial é incrível para as federações que agora nunca poderiam conseguir. E, além disso, em jogo único e no futebol, tudo pode acontecer. Atualmente não se classificar é uma tragédia para cada seleção que fica no caminho. Vamos mudar".