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O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, teria oferecido 1 milhão de euros, o equivalente a cerca de R$ 3,7 milhões, para que Cavani abrisse mão das cobranças de pênalti. E o uruguaio, irritado com a proposta, a recusou. As informações são do jornal "El País".
De acordo com o jornal espanhol, que cita "fontes próximas ao PSG", Nasser enviou um intermediário para apresentar sua oferta a Cavani. Em contrato, está previsto o pagamento de 1 milhão de euros caso o atacante seja o artilheiro do Campeonato Francês. A proposta, portanto, consistia no pagamento desse valor mesmo sem a liderança na estatística.
Contrariado com a atitude de Nasser, o centroavante teria justificado a negativa à proposta argumentando que havia conquistado com méritos o direito de cobrar os pênaltis da equipe.
Diante da reação do uruguaio, ainda segundo o "El País", o presidente do PSG teria então abordado Neymar com o objetivo de apaziguar a crise no vestiário. Ao brasileiro, argumentou que a estrela do time poderia conceder a responsabilidade das cobranças de pênalti a Cavani, que vive de gols. Mas o brasileiro "não compreendeu essa lógica".
Além disso, a maioria do elenco do Paris Saint-Germain teria ficado ao lado de Cavani no episódio. Daniel Alves seria um dos poucos a favor de Neymar no vestiário. O jornal ainda diz que o jantar organizado pelo lateral brasileiro com o objetivo de conciliar os companheiros de equipe "teria sido tão animado quanto um funeral".
O PSG volta a campo na próxima quarta-feira, pela segunda rodada do Grupo B da Liga dos Campeões da Europa. Recebe o Bayern de Munique, o adversário mais forte da chave, às 15h45 (de Brasília), com transmissão ao vivo do GloboEsporte.com. No sábado passado, o Paris tropeçou pela primeira vez na temporada, no empate sem gols com o Montpellier por 0 a 0, fora de casa.