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A ausência de Fernando Prass durante quase que todo o segundo turno do Campeonato Brasileiro vai render aos cofres do Palmeiras pouco mais de R$ 520 mil. Isso porque, pela primeira vez, a Fifa deferiu pedido de indenização de um clube brasileiro e vai compensar financeiramente o período no qual o goleiro ficou em recuperação.
Durante preparação para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Prass sentiu uma lesão no cotovelo direito. Após ser constatada uma fratura, o camisa 1 do Verdão foi submetido a uma cirurgia, em agosto, o que o afastou dos gramados por cerca de três meses.
Desde 2012, a Fifa conta com um programa de proteção aos clubes que cedem jogadores para as seleções em partidas ou torneios reconhecidos por ela. Em 2016, a entidade máxima do futebol mundial incluiu a Olimpíada no mecanismo, o que motivou a solicitação do departamento jurídico palmeirense.
O pagamento da indenização da Fifa ao Verdão foi dividido em duas parcelas: a primeira de cerca de 107 mil euros já foi recebida, e a segunda de pouco mais de 40 mil euros será repassada ao clube ainda em janeiro. O valor é calculado de acordo com o período de ausência e salário do jogador, sem considerar ganhos por direitos de imagem.
A última partida de Fernando Prass pelo Palmeiras antes da lesão havia sido no dia 17 de julho, contra o Internacional, em Porto Alegre. O retorno aconteceu somente no segundo tempo da partida contra a Chapecoense, no dia 27 de novembro, quando a equipe de Cuca confirmou o título brasileiro.
Para 2017, Fernando Prass se reapresentou ao Palmeiras na última terça-feira, quando o goleiro trabalhou ao lado dos companheiros e participou de testes físicos na Academia de Futebol. Totalmente recuperado, ele deve iniciar a temporada como titular da equipe agora comandada por Eduardo Baptista.