O principal nome do Atlético-MG na vitória por 3 a 1 sobre o Villa Nova foi o atacante Alerrandro, que marcou dois gols. Ele já balançou as redes adversárias quatro vezes no Mineiro e é o vice-artilheiro da competição, com um gol a menos que o companheiro de clube Ricardo Oliveira.

Após o jogo, o técnico Levir Culpi elogiou muito o jovem de 19 anos, brincando que se continuar com esses números, será negociado com a China, mercado que investe muito dinheiro em jogadores do futebol brasileiro. Apesar dos elogios, o treinador também cobrou. Para ele, Alerrandro precisa participar mais das partidas e marcar mais presença no ataque.

• Os jogadores têm oportunidades, e os números vão marcando os jogadores. O Alerrandro não tem uma participação ainda muito efetiva durante o jogo, mas está presente nas principais bolas. É a função dele. Tem um número que chega a ser fantástico nas categorias de base. Não diria fantástico, mas acima da média. É um dos maiores artilheiros da história do Atlético nas categorias de base. Tem faro de gol, mas ainda precisa marcar presença, aproveitar as oportunidades. Se continuar assim, não vai durar muito. Vai aparecer um time da China, o Felipão já vai aparecer para levar.

Questionado sobre a possibilidade de Alerrandro brigar com Ricardo Oliveira por uma vaga no time titular, Levir adotou novamente o bom humor, mas afirmou que ele pode sim disputar com o veterano de 38 anos, que marcou nove gols em seis jogos com a camisa do Galo em 2019.

Se o cara pode ir para a China, por que não pode entrar no time titular? Claro que sim.

Arbitragem

Apesar da vitória relativamente tranquila sobre o Villa Nova, Levir Culpi reclamou da arbitragem. Segundo ele, os donos do apito, assim como jogadores e treinadores, devem ser cobrados.

• Não gostei da arbitragem, acho que prejudicou o espetáculo. A gente deve tomar um pouco mais de cuidado com essas análises, temos que ficar em cima. A cobrança em cima de um técnico e dos atletas é astronômica. Tem de ser da mesma forma com todo mundo que participa do futebol. Eu quero a mesma coisa. Saí insatisfeito com a arbitragem, uma insegurança. Não é pelo fato de errar o lance, porque a gente erra e acerta. Mas a insegurança, a falta de firmeza. Marca com convicção. Isso deixou o jogo vulnerável em alguns momentos.

Questionado sobre a possibilidade de Alerrandro brigar com Ricardo Oliveira por uma vaga no time titular, Levir adotou novamente o bom humor, mas afirmou que ele pode sim disputar com o veterano de 38 anos, que marcou nove gols em seis jogos com a camisa do Galo em 2019.

Libertadores

O Atlético vira a chave do Mineiro para a Libertadores. Na quarta-feira, o time recebe o Defensor, do Uruguai, pela volta da terceira fase da competição. A ida terminou 2 a 0 pro Galo, em Montevidéu. Apesar da vantagem conquistada no primeiro jogo e da boa atuação que o time

• A torcida do Atlético não vai nem para casa, já pode ficar aí. Temos que encher o campo. É espírito... não jogamos hoje com espírito de libertadores. Tem de ser redobrado. Automaticamente a importância do jogo e característica do adversário, vai vai fazer com o jogo seja outro. É uma pegada mais forte na parte física.