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Os números e recordes acompanham a carreira de Messi. Ele é agora o maior artilheiro da história da Liga dos Campeões, com 77 gols (em 97 jogos), ultrapassando mais uma vez o português Cristiano Ronaldo (76 gols em 114 jogos).
Na atual edição, o argentino superou CR7 e o brasileiro Luiz Adriano: lidera a tabela sozinho, com dez gols. O recorde em uma só temporada é do atacante do Real Madrid, que marcou 17 gols na campanha da décima.
Pep Guardiola já havia avisado em entrevista coletiva: o talento não se defende, é imparável. Era uma frase para explicar que, no reencontro com o Barcelona e suas crias, não havia qualquer vantagem para o criador. Pois Lionel Messi carimbou sua tese com uma noite memorável e decisiva.
O melhor jogador do mundo na Era Guardiola deixou o Barcelona com um pé e meio na decisão da Liga dos Campeões ao marcar duas vezes - a segunda em pintura com sua assinatura de gênio. Nos acréscimos, ainda deu um presente para Neymar também participar da festa e ampliar uma considerável vantagem dos catalães sobre o Bayern: 3 a 0 no Camp Nou.
Noite de pesadelo
Certamente não foi o reencontro dos sonhos de Pep. Homenageado com faixas e gritos da torcida, o treinador mais vencedor da história do Barça (14 títulos em 19 possíveis) viu um Bayern irreconhecível, pouco ameaçador (finalizou apenas cinco vezes) e frágil defensivamente diante daquele que pode ser considerado o melhor ataque do mundo.
Iniciou o jogo com um esquema com três defensores, logo mudou para a linha de quatro, mas pouco adiantou quando o talento de Messi sobressaiu-se no meio de meros mortais.
Tanto o argentino quanto Suárez e Neymar souberam aproveitar a marcação extremamente adiantada dos alemães, tática que deverá ser repetida em uma semana. Restou para Guardiola a vitória na posse de bola: 52% a 48%.