De\n acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a 23ª Vara Cível de São Paulo \n emitiu uma carta à Justiça espanhola para que ela notifique Neymar e o \n Barcelona de que ambos terão que mostrar todos os contratos envolvendo a\n transferência do jogador ao grupo DIS, fundo de investimento que \n detinha 40% dos direitos econômicos do atacante quando a venda foi \n concretizada. O prazo para que os documentos sejam exibidos é de cinco \n dias. \n A ação movida pelo DIS já vem desde junho do ano passado, quando foi \n anunciada a transferência de Neymar. Pela transação, a empresa levou 6,8\n milhões de euros (R$ 22,2 milhões), correspondentes a 40% dos 17,1 \n milhões de euros (R$ 56 milhões) que o Santos recebeu pelos direitos de \n Neymar. A intenção do DIS é saber se tem direito a parte dos 69,1 \n milhões de euros (R$ 226 milhões) restantes do negócio, que envolvem \n pagamentos extras ao Santos e à empresa Namp;N, do pai de Neymar. \n O contrato do jogador com o DIS exigia que o fundo fosse avisado de \n qualquer proposta que chegasse pelo atleta, o que não ocorreu. Na última\n quinta-feira, em entrevista ao jornal espanhol Marca, o presidente do \n Grupo Sonda, que controla o DIS, José Barral, afirmou que o Barcelona \n ofereceu 6 milhões de euros (R$ 19,5 milhões) para que a empresa \n mantivesse silêncio sobre o caso Neymar e não cobrasse seus direitos. O \n valor, segundo Barral, foi recusado.