Sheila Forato
Logo depois que a judoca Bia Souza garantiu a primeira medalha de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Paris, na França, uma frase viralizou nas redes sociais: “Tatames em todas as escolas do Brasil pra já”. Quem escreveu, assim como quem compartilhou, tem consciência de que é nos municípios que nascem os campeões olímpicos, seja no judô ou em qualquer outro esporte. Exemplos não faltam.
Para chegar lá não é fácil. A maioria enfrenta muitas dificuldades. Alguns não tem condições de comprar o uniforme adequado, outros não tem onde treinar e, infelizmente, alguns não conseguem se alimentar adequadamente. Por isso, é tão importante que estejamos abertos a incentivar, de alguma forma, o esporte em nossa cidade.
Hoje, minha matéria tem um objetivo: ajudar o judoca coxinense Cauã Antony Horácio Costa, que aos 11 anos vai disputar a final do Campeonato Brasileiro Sub 13, no final de agosto em Curitiba (PR). O pai, Marcelo Araújo Costa, de 35 anos, abriu uma Vakinha online, onde pretende arrecadar R$ 2 mil para acompanhar o filho no certame.
Ele trabalha com serviços gerais e não tem condições de arcar com a despesa de transporte, hotel e alimentação. A mãe de Cauã, a doméstica Ivanilda Horácio Costa, de 45 anos, acredita que o filho vai ficar mais tranquilo com a presença do pai na capital do Paraná. Orgulhosa, pelo whatsapp, ela mandou foto da coleção de medalhas do filho. Já são nove conquistadas em campeonatos estaduais.
Clique aqui para ajudar o Cauã a defender o nome de Coxim, mais uma vez. E não se esqueça, um medalhista olímpico nasce aqui, na base.
Cauã é o único representante de Coxim na disputa. Ele vai buscar o título do masculino superligeiro -28 quilos. Segundo a família, ele luta desde os seis anos e sempre contou com a presença do pai. O adolescente pertence ao projeto de Judô da Prefeitura de Coxim/A.D.Moura.