Globo Esporte/LD
A piscina olímpica utilizada na Rio 2016 doada ao Amazonas enfim começa a aparecer no horizonte. O Governo do Estado anunciou que o termo de doação foi assinado esta semana e que a estrutura deve começar a ser transportada na próxima.
A piscina deve sair da Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no Rio de Janeiro, até o dia 9, rumo a Manaus. A previsão, de acordo com novo cronograma estabelecido em outubro de 2017, é que a piscina desembarque na capital amazonense na primeira quinzena de março.
Mas após a chegada da piscina, nada de festa, pelo menos por enquanto. Os nadadores que estão ansiosos pelos treinos e competições na estrutura olímpica vão ter que aguardar pelo menos mais 90 dias, para que a montagem seja realizada.
A empresa italiana fabricante da piscina será a responsavel pela montagem. Na prática, as obras já começaram, com o início do serviço da casa de máquinas, que engloba as bombas de acionamento de limpeza de água.
Legado olímpico
A piscina custa R$ 5 milhões e foi doada ao Amazonas através de uma parceria com a Aeronáutica. Em contrapartida, o Governo do estado ficou de arcar com a operação de transporte do material, que na época, quando foi anunciada, custava em torno de R$ 48 mil. A Aeronáutica ainda irá custear também a montagem e homologação da Federação Internacional de Natação (FINA).
A estrutura mede 50x25 metros, possui dois metros de profundidade e 15 anos de garantia contra vazamento. Com avançada tecnologia, sua estrutura permite um processo de renovação para montagem, incluindo paredes, revestimento do pavimento, e calhas de transbordamento separadamente ou em combinação, sendo que não necessita de quaisquer trabalhos de demolição.