O\n reencontro entre corintianos e vascaínos neste domingo, no Pacaembu, \n gera apreensão na Polícia Militar. Além de montar uma operação fora dos \n padrões para escoltar as caravanas cariocas, os policiais monitoram as \n redes sociais em busca de indícios de brigas agendadas. \n Tradicionalmente , a hostilidade entre as duas torcidas é acima do \n normal para clubes de cidades diferentes. Isso acontece por conta da \n aliança da vascaína Força Jovem com a palmeirense Mancha. Porém, esse \n será o primeiro jogo depois da briga em Brasília na partida pelo \n primeiro turno do Brasileirão. A PM avalia ser alto o risco de uma \n revanche. \n A principal preocupação é com possíveis emboscadas aos vascaínos. Por \n isso, 48 policiais serão espalhados por ruas que podem ser usadas como \n pontos de emboscadas. Mais 25 homens farão a escolta dos ônibus. Entre \n 12 e 15 veículos devem vir do Rio. Em termos de comparação, 12 \n policiais cuidaram da segurança de 17 ônibus da torcida do Coritiba no \n jogo contra a Portuguesa. \n O caminho para conduzir a torcida do Vasco ao estádio só será definido \n em cima da hora, entre três rotas possíveis. A medida visa dificultar \n armadilhas. \n “Normalmente, a torcida do Vasco faz churrasco na sede da Mancha quando \n vem a São Paulo. Pedimos para evitarem isso porque aumentaria o risco. \n Nossa preocupação não é dentro do estádio, aqui não tem como acontecer o\n que aconteceu em Brasília”, disse o major Gonzaga, subcomandante do \n Segundo Batalhão de Choque da Polícia Militar. \n Camisas, bonés e outros artigos com o símbolo da Mancha não poderão \n entrar no estádio. Na confusão em Brasília, havia vascaíno com boné da \n torcida palmeirense.