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Esportes
25/07/2016 16:11:00
Pochettino descarta cargo, e AFA nega influência de Messi para eleger técnico

Globo Esporte/LD

A Argentina vive semanas de apreensão em busca de um novo treinador. O último nome a descartar o cargo foi Mauricio Pochettino, técnico do Tottenham. Em entrevista coletiva antes do amistoso de pré-temporada contra o Juventus, o argentino agradeceu por estar entre os cotados a substituir Tata Martino, mas reforçou que não é o momento para mudar de ares.

  • É um orgulho estar na lista para dirigir a seleção. Mas neste momento não tem chances de que eu saia daqui – disse Pochettino, com contrato renovado recentemente até junho de 2021.

A missão de eleger o sucessor de Tata é de Armando Pérez, presidente da Comissão Normalizadora da Fifa na AFA. Ele também será o responsável por conversar nos próximos dias com Lionel Messi, buscando demovê-lo da ideia de abandonar a seleção. O encontro gerou rumores na imprensa argentina, já que o craque do Barcelona poderia usar sua influência para escolher o novo treinador. Pérez tratou de negar.

  • A tarefa de Messi é ver se ele muda da decisão que tomou e se está predisposto a voltar. Os 40 milhões de argentinos precisam que ele jogue e fundamentalmente a AFA, por um problema econômico. A única coisa que vou perguntar é se continua ou não.

O dirigente destacou as conversas recentes que teve com Miguel Angel Russo e Edgardo Bauza, do São Paulo, candidatos ao cargo.

  • Todos têm nível. Se prepararam toda a vida para estar na seleção.

Pérez, porém, não quer antes descartar a possibilidade de ter um comandante em dupla função, o que possibilitaria Diego Simeone (Atlético de Madrid) e Jorge Sampaoli (Sevilla) de assumirem o compromisso.

  • Isso já existiu na Argentina, com Stábile no Racing (nos anos 50). Funcionou. Não seria uma revolução. Tanto Simeone como Sampaoli são possibilidades.