Lance/AB
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, pede que o vice do clube, André Luiz Oliveira, conhecido como Andre Negão, não seja prejulgado. Ele foi alvo da 26ª fase da Operação Lava Jato e teve de prestar depoimento na Polícia Federal por ser suspeito de receber R$ 500 mil em propina da construtora Odebrecht, responsável pela obra da arena de Itaquera.
Em evento na manhã desta quinta-feira, no Morumbi, Roberto de Andrade defendeu o vice, que deve continuar ocupando seu cargo no clube. "Não existe (chance de) afastamento, porque ele é um vice eleito. Tem que ser por conta dele. Nós temos que esperar as coisas acontecerem, não vamos prejulgar ninguém", declarou Roberto.
O presidente alvinegro evitou dar detalhes sobre a relação atual entre Corinthians e Odebrecht e afirmou que o departamento jurídico do clube é quem cuida agora das conversas com a construtora, que deu por finalizadas as obras da Arena em outubro de 2015, mesmo não tem executado tudo o que estava planejado.
Por fim, Roberto de Andrade ainda minimizou os impactos que a Lava Jato já tem e ainda pode ter no estádio corintiano. Questionado se a venda dos naming rights da Arena poderia ser comprometida por conta das investigações, ele afirmou:
"Não há impacto. Não existe investigação ao Corinthians nenhuma. O que surgiu foi o nome do vice-presidente. Isso está em nome dele, é pessoal. Eu não tenho nada para falar da vida pessoal de ninguém. O que a Justiça precisar do Corinthians, estaremos à disposição."