Correio do Estado/LD
Ninguém viu, mas Ricardo Oliveira foi testado na equipe titular durante os treinos e poderá ser a surpresa da seleção brasileira na partida da noite desta terça-feira, contra a Venezuela, em Fortaleza. O centroavante foi escalado no lugar de Hulk em pelo menos uma das atividades fechadas realizadas na cidade. Depois da derrota por 2 a 0 para o Chile, na estreia, Dunga fez algumas observações. Ricardo Oliveira, Filipe Luís, Lucas Lima e Lucas tiveram oportunidades.
No primeiro treino, realizado no estádio Presidente Vargas, aberto, o técnico não juntou o time inteiro em nenhum momento. Porém, setorizou as tarefas, e desde então foi possível notar a presença de Filipe Luís na defesa, ao lado de Daniel Alves, Miranda e Marquinhos, e de Lucas Lima no setor ofensivo, junto a Willian, Douglas Costa e Hulk.
No domingo, em atividade no Castelão, palco da partida diante da Venezuela, Filipe Luís foi mantido, Oscar voltou ao time titular, e Ricardo Oliveira ganhou uma chance. Quando os jornalistas tiveram acesso, já na parte final, Oscar, Ricardo Oliveira e Willian já haviam sido trocados por Lucas Lima, Hulk e Lucas.
– Estamos treinando, testando. Temos que buscar as melhores opções, mudar taticamente uma característica, ver o que podemos introduzir, buscar alternativas e jogadores em melhores condições físicas, mas também temos que dar confiança. Não posso trocar a cada jogo – disse Dunga na entrevista coletiva da última segunda-feira, antes de novo treino fechado.
O técnico, sem citar nomes, também inocentou Oscar pelo fracasso da Seleção nos contra-ataques em Santiago. Na análise da comissão técnica, o Brasil teria vencido o Chile se tivesse aproveitado quando arrancou em velocidade contra poucos defensores adversários. A maioria dos lances caiu nos pés do meia do Chelsea, que não finalizou nem conseguiu um passe preciso. Na visão de Dunga, a responsabilidade precisa ser dividida.