\n \n Camisa 11 da seleção brasileira na Copa de 1994, Romário não tem\n papas na língua. Mesmo depois de assumir mandato como deputado federal pelo PSB\n do Rio de Janeiro, ele não deixou de falar palavrões, nem de criticar os\n integrantes do alto escalão do futebol brasileiro. Seu alvo, em especial, é o\n presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. Em\n entrevista exclusiva ao site de VEJA, Romário diz pela primeira vez – e com\n todas as letras - que defende a demissão do presidente da CBF. Caso Teixeira\n decida continuar no cargo, Romário quer uma intervenção da presidente Dilma\n Rousseff no órgão. \n \n O mais recente dos incontáveis escândalos que rondam o presidente\n da CBF diz respeito ao recebimento de propina da agência de marketing ISL. A\n empresa anunciou falência em 2001 e se envolveu no pagamento ilegal de mais de\n 100 milhões de dólares a representantes da Federação Internacional de Futebol\n (Fifa).\n \n Na entrevista, o ex-jogador critica as exigências da federação\n para a Copa do Mundo de 2014 e diz que o Brasil pode passar o maior vexame da\n história do mundial, tendo em vista os atrasos nas obras. Romário diz ainda que\n a seleção brasileira não venceria o torneio, se ela ocorresse hoje, e que\n Neymar não pode ser comparado a Pelé.\n \n \n \n