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O Santos está obcecado por Robinho e não desiste da contratação do ídolo. Nem mesmo a declaração de Eduardo Maluf, diretor de futebol do Atlético-MG, desanimou. O cartola afirmou que o presidente do Peixe, Modesto Roma, "está brincando" e que o Galo não libera o atacante.
Modesto é conhecido por seu bom humor e também pelas respostas enigmáticas, acompanhadas quase sempre de frases de efeito. Mas ele não está de brincadeira, nesse caso. O mandatário, inclusive, está disposto a abrir os cofres para convencer Robinho e o Atlético-MG.
Além de aceitar pagar salários fixos de R$ 600 mil – o Rei das Pedaladas recebe R$ 450 mil bonificações por metas alcançadas –, o Peixe pode compensar o Galo pela liberação. O contrato se encerra ao fim de 2017.
- Diretor do Galo ironiza presidente do Santos
O Alvinegro ofereceu cerca de R$ 7 milhões por Marinho, proposta que foi recusada. E boa parte desse valor poderia ser destinada ao retorno do Menino da Vila. Os salários seriam pagos com a ajuda de investidores.
O problema é que, além da falta de interesse do Atlético-MG em negociar Robinho, o próprio jogador ainda não se posicionou. O Santos esperava que ele "fizesse força" para retornar, mas o atacante se reapresentou normalmente na Cidade do Galo na última segunda-feira.
O Peixe se reuniu com a advogada e representante do atleta, Marisa Alija, na última sexta-feira, e mantém os contatos. A esperança é que Robinho queira voltar, e o Atlético-MG abra mão dele por questões financeiras, já que a Dryworld, empresa que pagaria a maior parte dos salários, não cumpriu com o acordo e deixou o clube. O sonho, porém, ainda está bem distante.