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Éder Militão não deve deixar o São Paulo nesta janela de transferências. Muito embora o lateral-direito esteja na mira de clubes da Europa, a tendência é que ele continue no Brasil até o fim do seu contrato, em 11 de janeiro de 2019. O técnico Diego Aguirre, portanto, pode contar com jogador no segundo semestre.
Esse cenário, no entanto, apresenta um pró e um contra ao Tricolor:
-O time mantém o titular da lateral direita por mais um semestre
-Mas o clube não terá retorno financeiro de um jogador formado na base
A diretoria do São Paulo tentou renovar o contrato de Éder Militão. Chegou ao limite oferecendo R$ 15 milhões por mais três anos de contrato, incluindo as luvas,ó que não obteve resposta do estafe do jogador. Então, a partir de julho, o jogador poderá assinar um pré-acordo com qualquer equipe, de graça.
Sem Régis, afastado por conta de problema pessoal, e com dificuldade de achar outro lateral-direito no mercado (a diretoria analisou Michel Macedo, mas as conversas não avançaram), o São Paulo vê com bons olhos a permanência de Militão, mesmo sem retorno financeiro.
Principalmente por Diego Aguirre ter Militão como peça-chave na equipe titular. O técnico gosta muito do lateral-direito e tem elogiado seu profissionalismo e comprometimento neste período em que há indefinição sobre o futuro.
Atualmente com 20 anos, Militão chegou à base do São Paulo com 13 anos. Fato que, aliás, permite ao São Paulo lucrar com vendas futuras do jogador através do mecanismo de solidariedade da Fifa, que prevê porcentagem das negociações aos clubes formadores.
Até aqui, o São Paulo perdeu três jogadores: Valdívia, Marcos Guilherme e Petros. Os dois primeiros, por terem contrato com outros clubes, no caso Inter e Atlético-PR, saíram de graça. Mas o volante, negociado com o Al-Nassr, da Arábia Saudita, foi vendido por R$ 22,1 milhões.
Por outro lado, o Tricolor contratou o meia-atacante Joao Rojas, do Talleres, da Argentina. O jogador é equatoriano e foi pedido para ser uma opção na direita do ataque.