\n \n O roteiro já é conhecido. Sem dinheiro para fazer contratações de\n impacto, o time apela para os jogadores que estão subindo das categorias de\n base. É o planejamento que o Vasco deve seguir em 2013, já que a crise financeira\n pela qual passa o clube parece insolúvel. Salários atrasados é uma realidade\n que não costuma atrair estrelas e deve fazer a equipe perder atletas.\n \n A renovação de Juninho Pernambucano está difícil. Aos 37 anos, o\n meia ficou incomodado com as cobranças da torcida em ano em que os salários não\n foram pagos em dia e o presidente Roberto Dinamite não conseguiu impedir a\n saída de jogadores importantes na metade da temporada. Com boas propostas do\n futebol árabe, a tendência é que o ídolo da torcida não permaneça.\n \n O mesmo deve ocorrer com o centroavante Alecsandro. O jogador se\n tornou uma das vozes mais eloquentes do elenco contra a lógica de salários\n atrasados que se tornou frequente. Coincidentemente, seus gols rarearam na reta\n final do Campeonato Brasileiro.\n \n "São questões que o presidente Dinamite e o (diretor técnico)\n Ricardo Gomes estão tratando para a próxima temporada. Grandes reformulações\n são situações que acontecem em clubes grandes e temos de estar preparados. De\n repente também ganhamos alguns jogadores para o futuro”, afirmou o técnico\n Gaúcho, após o empate no clássico deste sábado, por 1 a 1, contra o arquirrival\n Flamengo.\n \n Certeza mesmo é que os jogadores mais jovens receberão mais\n oportunidades. É o caso de Abuda e Marlone, que começaram a partida contra o\n Flamengo como titulares. Ambos receberam elogios de Gaúcho, assim como Dakson,\n que entrou na segunda etapa.\n \n "O Abuda é um jogador que com sequência de jogos vai vestir a\n camisa do Vasco em grande nível. Ele mostrou participação muito forte de marcação\n e qualidade com a bola. É jogador para o futuro do Vasco. O mesmo posso dizer\n do Marlone, que já está conseguindo sua primeira sequência", disse Gaúcho.\n \n "Dakson é um jogador que teve oportunidade só agora. Até\n prejudiquei ele no jogo, botei na linha de quatro do meio-campo pelo lado\n esquerdo. Ele joga mais por dentro e tenho certeza que por ali ele tem\n condições de jogar futebol de bom nível", destacou.\n \n A filosofia que Gaúcho tenta implantar no Vasco na sua primeira\n passagem efetiva pela casamata é a da dedicação total. "O futebol hoje se\n você não marcar e tiver atitude dentro do campo, compromisso com o acerto, não\n vai fazer um time nunca. Para jogar no Vasco é preciso ter isso, senão não vai\n dar resultado. O time do Vasco tem que ter 11 jogadores, todos correndo,\n enquanto eu estiver aqui vai ser isso que o torcedor vai ver", afirmou o\n treinador vascaíno. \n \n \n \n \n