Globo Esporte/LD
Uma grande confusão com caça às bruxas, pedidos por demissão, interferência de conselheiros e muita tensão. Assim está a situação das categorias de base do Corinthians após o caso Vitinho, ocorrido no início de janeiro.
Por conta de um erro, a diretoria perdeu o prazo para apresentar a proposta pelo primeiro contrato profissional do atacante Victor Moura, destaque do time sub-15, que agora, aos 16 anos, pode ir de graça para qualquer outro clube, estando inclusive na mira do Manchester City, da Inglaterra.
Assessores da diretoria da categoria sub-17, Augusto Melo e Claudinei Alves foram apontados como responsáveis pela aprovação da viagem que o jogador de 16 anos fez ao exterior em outubro do ano passado, ideia que partiu do empresário Nick Arcuri e que abriu as portas para o jovem no clube inglês.
Ex-presidente do Timão, Andrés Sanchez pediu a cabeça da dupla e também de Claudinei Muza, gerente técnico da base. A saída do trio quase foi formalizada por Roberto de Andrade, mas um grupo de conselheiros barrou a decisão. O alvo agora é José Onofre de Souza Almeida, diretor geral da base, cargo mais alto do departamento. Um grupo de WhatsApp reúne pessoas contra Onofre. Procurado pela reportagem, ele não respondeu a mensagem enviada. Está de férias.
Paralelamente a isso, o Timão ainda tenta firmar o primeiro contrato profissional com Vitinho que, por enquanto, curte as férias livre no mercado.