\n \n A\n Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vai analisar com urgência a venda\n do Grupo Rede Energia à Energisa, já que na última segunda-feira a justiça de\n São Paulo aprovou o plano de recuperação judicial do Rede, homologando o\n resultado da assembleia de credores feita em julho deste ano.\n \n Com\n a transposição deste obstáculo, a Energisa já pode submeter a intenção de\n compra à Aneel, que precisa dar seu aval para a concretização do negócio, e ao\n Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico).\n \n A\n Aneel, porém, poderá barrar a comercialização dos ativos do Rede por conta de\n dívidas de quatro de suas oito concessionárias, com consumidores e governo. “Se\n houver qualquer descumprimento de obrigações intrassetoriais – como débitos – a\n agência não pode autorizar a venda, essa é a regra”, explica o economista\n Fernando Abrahão, especialista no setor elétrico, que está acompanhando o\n processo de venda da empresa.\n \n Hoje,\n apenas com produtores rurais e clientes que deveriam receber as compensações de\n redes instaladas e de DEC e FEC (tempo sem fornecimento superior à meta), a\n Enersul, Cemat, Celtins e Caiuá devem oficialmente em torno de R$ 300 milhões.\n \n \n \n \n