\n \n A\n Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, destinada as crianças de\n seis nbsp;meses a menores de 5 anos, termina nesta sexta-feira (21). Cerca de\n 2,6 milhões de crianças ainda precisam ser vacinadas em todo o país. O balanço\n parcial indica que 9,6 milhões crianças foram imunizadas contra a doença, o que\n corresponde a 74,5% da meta prevista pelo Ministério da Saúde. A expectativa é\n atingir 95% do público-alvo – formado por 12,9 milhões de crianças – o que\n representa 12,2 milhões de crianças.\n \n De\n acordo com os dados preliminares repassados pelas secretarias estaduais e\n municipais de Saúde até às 11h30 desta quinta-feira (20), os estados com as\n maiores coberturas vacinais foram: Paraná (83,7%), Rio Grande do Sul (81,2%),\n Santa Catarina (80,9%), Goiás (80,4%), Roraima (79,8%), Sergipe (79,1%),\n Amazona (78,9%), Rondônia (78,2%), Alagoas (78%), Paraíba (77,5%) e São Paulo\n (77,2%). O melhor desempenho por subgrupo de idade até o momento foi entre as\n crianças de 6 meses a menores de 1 ano, atingindo 84,8% do público-alvo, o que\n representa 1.236.227 doses aplicadas.\n \n O\n ministro da Saúde, Alexandre Padilha, faz um apelo aos pais para que levem os\n filhos aos postos de vacinação “Pais e responsáveis devem se apressar para\n garantir a proteção das crianças contra a paralisia infantil”, afirma o\n ministro. Ele explica que todas as crianças nesta faixa etária, independente de\n terem sido vacinadas em anos anteriores, devem tomar as duas gotinhas.\n \n CERTIFICADO - O último caso registrado de\n poliomielite no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país mantém o\n certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da\n poliomielite. “Mesmo assim, é fundamental manter as crianças imunizadas para\n evitar a reintrodução do vírus no Brasil, já que alguns países da África ainda\n registram casos da doença”, observa o ministro.\n \n A\n coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, Carla\n Domingues, lembra que a vacinação pode ser feita em qualquer posto da rede\n pública. “As doses ficarão disponíveis em todas as unidades de saúde até o\n encerramento da campanha”, afirmou a coordenadora, destacando ser importante\n que os pais levem, junto, a caderneta de vacinação. nbsp;\n \n Vale\n lembrar que não existe tratamento contra a paralisia infantil, sendo a vacina a\n única forma de prevenção. Ela protege contra os três sorotipos do poliovírus 1,\n 2 e 3. Mesmo as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou\n diarreia, podem receber as gotinhas. Em alguns casos – como, por exemplo, em\n crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com\n hipersensibilidade a algum componente da vacina –, recomenda-se que os pais\n consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.\n \n A\n campanha é realizada em conjunto entre o Ministério da Saúde e as secretarias\n estaduais e municipais de saúde. O Ministério da Saúde investiu R$ 32,3 milhões,\n sendo destinados R$ 18,6 milhões em repasses do Fundo Nacional aos estados e\n municípios e R$ 13,7 milhões para a aquisição das vacinas. Em todo o país,\n foram distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral.\n \n \n \n \n