\n \n As\n empresas de energia Copel e a Energisa fizeram uma proposta de R$ 3,2 bilhões\n para comprar participações societárias em nove empresas do Grupo Rede Energia,\n que passa por um processo de recuperação judicial.\n \n As\n empresas entraram com uma petição judicial para fazer a oferta e exigem que ela\n seja avaliada em uma assembleia de credores marcada para o próximo dia 5.\n \n As\n companhias tiveram de recorrer à Justiça para fazer a proposta porque o Grupo\n Rede deu exclusividade aos grupos CPFL e Equatorial Energia na negociação pelos\n ativos, o que agora está sendo contestado.\n \n A\n proposta envolve participações nas oito distribuidoras de energia do Grupo Rede\n sob intervenção do governo federal, além de fatia majoritária da geradora\n Tangará Energia.\n \n Copel\n e Energisa propõem comprar: 100% da Caiuá Distribuição, 50,9% da Celtins, 97,7%\n da Cia Força e Luz do Oeste, 98,7% da Nacional, 100% da Vale Paranapanema,\n 91,5% da Bragantina, 39,9% da Cemat, 100% da Enersul e 61,7% da Tangará\n Energia.\n \n O\n pagamento da operação conjunta seria feito em dinheiro, sendo que dívidas\n também seriam assumidas. Não ficou claro qual proporção da oferta foi feita em\n dinheiro e qual o valor da dívida considerada.\n \n A\n proposta de CPFL e Equatorial que está sendo discutida propõe a compra do Grupo\n Rede por R$ 1, assumindo as dívidas.\n \n Até\n o final de março do ano passado, o endividamento líquido total consolidado do\n Grupo Rede Energia era de cerca de R$ 5,7 bilhões, segundo o balanço mais\n recente disponibilizado pela companhia em seu site.nbsp;\n \n \n \n \n