\n \n Novas\n investigações do caso Eliza Samudio mostram a participação de mais dois\n policiais civis na morte da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. De acordo com\n documentos aos quais o MGTV teve acesso, a quebra de sigilos telefônicos\n revelou “intensa” troca de ligações entre Luiz Henrique Ferreira Romão – o\n Macarrão – e o então policial José Lauriano Ferreira – o Zezé – nos dias que\n antecederam a morte de Eliza Samudio. Ainda foram registradas ligações entre\n Marcos Aparecido dos Santos – o Bola – e o policial Gilson Costa em “datas de\n destaque para a investigação”.\n \n Bruno\n vai a júrinbsp; popular pela morte de Eliza Samudio no dia 4 de março, Bola no\n dia 22 de abril. Macarrão já foi condenado. Para a Justiça, Eliza foi morta no\n dia 10 de junho de 2010, por asfixia mecância. O corpo nunca foi encontrado.\n \n O\n policial Gilson Costa é um novo nome dentro das investigações, segundo os\n documentos. Ele e Bola respondem juntos a um processo pela morte de dois homens\n em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no ano de 2008. O\n policial já foi integrante do Grupo de Resposta Especial da Polícia Civil de MG\n (GRE). A advogada dele, Rita Virgínia Andrade, afirma que ele não tem\n envolvimento com o a morte de Eliza Samudio, e que documentos comprovam que ele\n estava viajando a trabalho na época.\n \n Nas\n duas vezes em que foi ouvido em 2010, Zezé, que hoje se aposentou, declarou que\n o contato com Macarrão era devido a uma negociação para divulgar uma banda de\n pagode. Sobre Bola, ele disse que os dois se conheciam da época em que fizeram\n cursos na Policia Civil.\n \n A\n quebra do sigilo bancário dos dois policiais também foi pedida. O Tribunal de\n Justiça de Minas Gerais informou que a juíza Marixa Fabiane vai analisar os\n documentos durante o julgamento de Bruno e Dayanne.\n \n O\n promotor Henry Wagner não quis falar sobre o assunto. Há dois meses, ele já\n havia afirmado que iria pedir o indiciamento de Zezé.\n \n Bola preso em Santos (SP)
\n Outra informação que consta nos documentos é a de que Bola esteve na cidade de\n Santos (SP) a procura de Eliza em abril de 2010. E que a intenção dele já era\n matar a jovem, porém foi preso em flagrante por porte ilegal de armas. Segundo\n o documento, Bola foi solto após subornar policiais, com a ajuda de Macarrão e\n um advogado, e por causa disso, não há registro da prisão.\n \n O\n advogado de defesa de Marcos Aparecido dos Santos, Ércio Quaresma, afirma que o\n cliente não esteve em São Paulo nesta época. “Essa viagem nunca existiu, esse\n fato não ocorreu”, disse.\n \n \n \n \n