\n \n O\n plebiscito sobre a reforma política poderá custar 500 milhões de reais. A\n estimativa é de técnicos da Justiça Eleitoral que, na corrida contra o relógio,\n tentam calcular os gastos e o tempo necessário para preparar a consulta popular.\n A previsão do Planalto é que a consulta seja feita no início de setembro.\n \n Desde\n quarta-feira, quando a presidente Dilma Rousseff telefonou para a presidente do\n Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia Antunes Rocha, para discutir questões\n práticas e logísticas do plebiscito, integrantes de várias áreas do TSE estão\n mobilizados para avaliar as providências e os gastos.\n \n Normalmente\n uma consulta popular consome orçamento semelhante ao de uma eleição. Mas as\n estimativas atuais são de que o plebiscito sobre a reforma política custará\n mais do que a eleição municipal de 2012, quando foram gastos 395 milhões de\n reais. Além da inflação, dois fatores contribuirão para o aumento da conta. Por\n causa das mobilizações dos últimos dias e os episódios de confronto, a\n segurança durante o período do plebiscito deverá ter de ser reforçada com o\n apoio de homens das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).\n \n Em\n 2012, só para esse apoio foram destinados 24 milhões de reais. Diante das\n manifestações generalizadas no país, a expectativa é de que os pedidos de força\n federal sejam multiplicados. Além disso, o caráter de urgência deve tornar o\n plebiscito mais caro. No ano passado, por exemplo, a presidente do TSE anunciou\n que o custo do voto, de 2,81 reais por eleitor, foi o menor desde a implantação\n do sistema eletrônico, em 1996.\n \n \n \n \n