\n \n A\n 1ª Câmara Criminal, por unanimidade, e com o parecer favorável da\n Procuradoria-Geral de Justiça negou Habeas Corpus para Edvaldo Cirlo\n Konstansky, acusado de matar o morador de rua Fábio Lima. Consta na denúncia\n que, no dia 2 de junho de 2013, por volta das 7h30min, na Rua Quinze de\n Novembro, nas imediações da Igreja Santo Antônio, em Campo Grande, o acusado se\n aproximou da vítima e, sem dizer nada, desferiu um golpe de faca, atingindo-a\n no abdômen. Fábio, que estava ingerindo bebida alcoólica na companhia de mais\n sete pessoas embaixo de tendas, não resistiu aos ferimentos.\n \n Edvaldo\n alegou que Fábio Lima e seus companheiros tentaram roubá-lo, momento em que,\n para se defender, empunhou a faca que portava e lhe desferiu um único golpe.\n Para o relator do processo, Des. Luiz Gonzaga Mendes Marques, a prova da\n existência do crime é indiscutível, pois, segundo afirmou, “os indícios\n suficientes de autoria não se confundem com a prova plena da culpabilidade do\n paciente, no caso, impõe-se a suspeita fundada de que é autor da infração\n penal, até mesmo porque sua confissão extrajudicial foi corroborada pelas\n declarações das testemunhas e auto de reconhecimento fotográfico”.\n \n Segundo\n os autos, o acusado possui extensa ficha criminal, se apresentando com nove\n nomes diferentes, tendo empreendido fuga após o delito, sendo localizado depois\n da decretação de sua prisão temporária. Além disso, segundo o relator, a\n liberdade dele coloca em risco a garantia da ordem pública, podendo influenciar\n as testemunhas presenciais e voltar a empreender fuga. O relator ressaltou,\n ainda, que o acusado não possui condições pessoais favoráveis, não possui\n residência fixa e costuma portar uma faca na cintura.\n \n \n \n \n