Geral
03/09/2013 09:00:00
Planalto quer fechar empresa que facilitar espionagem
Dilma Rousseff quer incluir na legislação brasileira um dispositivo que permita suspender a operação de empresas que cooperarem com esquemas de espionagem internacionais.
Terra/LD
\n \n Dilma\n Rousseff quer incluir na legislação brasileira um dispositivo que permita\n suspender a operação de empresas que cooperarem com esquemas de espionagem\n internacionais.\n \n A\n presidente também encomendou o fortalecimento da rede interna de comunicação do\n governo, pois ainda hoje muitos de seus auxiliares usam serviços vulneráveis\n como o Gmail.\n \n As\n duas medidas foram discutidas ontem, 2, na reunião de Dilma com os ministros\n diretamente envolvidos no caso das suspeitas de espionagem dos EUA.\n \n "Pode\n ser banco, empresa de telefonia", disse o ministro das Comunicações, Paulo\n Bernardo, sobre a suspensão de operações de empresas. "Se cooperarem com\n esses esquemas, terão a licença de operação aqui no Brasil cancelada",\n disse à reportagem.\n \n O\n dispositivo deverá ser incluído no marco civil da internet, em discussão no\n Congresso, ou no projeto de lei de segurança de dados pessoais, que está em\n elaboração pelo governo.\n \n Dilma\n pediu a Bernardo e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para rever os\n textos e incluir modificações.\n \n Além\n da possibilidade de punição às empresas, ela quer obrigar sites estrangeiros,\n como o Facebook e outros, a armazenarem dados de brasileiros no Brasil. Hoje,\n eles ficam guardados nos EUA. Isso deverá constar do novo marco da internet.\n \n A\n denúncia que as comunicações de Dilma e seus principais assessores estariam\n sendo monitoradas levou a presidente a pedir o fortalecimento da rede de\n comunicação do governo.\n \n "Vamos\n ter de construir uma intranet em áreas sensíveis", disse Bernardo. Além da\n Presidência, ele citou os ministérios da Defesa, Relações Exteriores e\n Advocacia-Geral da União.\n \n Hoje,\n os e-mails de Dilma são criptografados, assim como seus telefones. Porém, não é\n raro que ela utilize aparelhos não criptografados para se comunicar com os seus\n ministros.\n \n Na\n equipe de governo, nem toda troca de correspondência se dá de forma segura.\n "Tem gente que manda e-mail pelo Gmail, com cópia para o Obama",\n disse Bernardo. A ideia é estabelecer protocolos mais seguros.\n \n As\n informações são do jornal O Estado de S. Paulo.\n \n \n \n \n