\n \n O\n promotor de Justiça Rogério Zagallo, da 5ª Vara do Júri do Estado de São Paulo,\n foi demitido da Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde dava aulas. De\n acordo com a assessoria de imprensa da instituição de ensino, o desligamento\n não tem relação com os comentários feitos pelo promotor no Facebook contra os\n manifestantes que participavam do protesto pela redução da tarifa do transporte\n urbano na noite da última sexta-feira. "A saída do professor Rogério\n Zagallo já estava acertada antes desse episódio em função de ajustes no curso\n que ele ministrava aulas. É uma infeliz coincidência e não há relação com o\n fato mencionado", explicou a assessoria.\n \n O\n processo de readequação de professores e aulas é considerado rotineiro pela\n instituição. Na rede social, o promotor publicou que arquivaria o processo caso\n a Tropa de Choque da Polícia Militar matasse os integrantes do protesto.\n Zagallo excluiu o post do Facebook mais tarde. A Corregedoria do Ministério\n Público (MP) de São Paulo abriu um processo para investigar a conduta.nbsp;\n \n Ele\n poderá sofrer sanções internas, mas o órgão não divulgou o grau máximo de\n punição. "A Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado de São\n Paulo instaurou, nesta segunda-feira (10), Reclamação Disciplinar para apuração\n dos fatos atribuídos ao Promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo, relativos a\n comentários nas redes sociais", afirmou o MP, em nota. Zagallo usou\n palavrões para se referir aos manifestantes e defendeu "borrachada nas\n costas" para resolver o problema.\n \n "Estou\n há 2 horas tentando voltar para casa, mas tem um bando de bugios revoltados\n parando a avenida Faria Lima e a Marginal Pinheiros. (...) Que saudades da\n época em que esse tipo de coisa era resolvida com borrachada nas costas dos\n medras...", disparou o promotor. "Por favor, alguém poderia a Tropa\n de Choque que essa região faz parte do meu Tribunal do Júri e que se eles\n matarem esses filhos da puta eu arquivarei o inquérito policial",\n completou.#8203;\n \n Após\n a polêmica, Zagallo voltou atrás e afirmou em seu perfil no Facebook que o\n protesto é válido. "Entendo como lícita e válida toda forma de protesto,\n debate e discussão sobre temas que estão na pauta da administração...o\n Movimento Passe Livre exercitou seu legítimo direito", disse ele. Zagallo\n foi o promotor do caso Gil Rugai, condenado neste ano a 33 anos e 9 meses de\n reclusão por matar seu pai Luiz Rugai e sua madrasta, Alessandra de Fátima\n Troitiño, em 28 de março de 2004.nbsp;\n \n \n \n \n