Geral
12/03/2012 09:00:00
"Quero enterro digno para minha filha", diz mãe de Eliza Samudio
A dona de casa Sônia Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, disse não ter ficado surpresa com a mudança na estratégia dos advogados do goleiro Bruno Fernandes.
G1MS/AQ
\n A dona de casa Sônia Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, disse não ter ficado surpresa com a mudança na estratégia dos advogados do goleiro Bruno Fernandes. A defesa do atleta no julgamento admitirá a morte da ex-namorada do jogador, mas sem a participação de Bruno no crime.
"Isso (a estratégia de defesa) não é novidade para mim. Sempre tive certeza de que eles iriam confessar. A Eliza não está desaparecida porque ela jamais deixaria o filho dela nas mãos de desconhecidos", afirmou Sônia nesta segunda-feira (12).
Até então, a defesa do goleiro sustentava que a jovem estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado. A mãe da ex-namorada do atleta afirma que não tem mais expectativas de encontrar a filha viva, e espera que o julgamento seja marcado para este ano. "A única coisa que eu quero e vou exigir do juiz, por meio dos meus advogados, é que eles apontem onde está o corpo da minha filha. Quero dar um enterro digno a ela e mostrar ao meu neto onde descansa a mãe dele", comentou.
O filho de Eliza, de 2 anos e 1 mês de idade, vive atualmente com a família da avó, que tem a guarda provisória. Sônia conta que a criança é bastante ativa e esperta, tem boa saúde e aprende brincadeiras em casa o tio, de 13 anos. "Ele vai ser são-paulino como a mãe", diz. Para preservar o menino da exposição pública, a avó diz que pretende matriculá-lo em uma escola infantil depois de encerrada a fase do julgamento.
Bruno e mais sete são réus no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza. De acordo com a pronúncia da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, Eliza foi morta em junho de 2010, após tentar na Justiça o reconhecimento da paternidade de seu filho pelo goleiro.
Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão conhecido como Macarrão , e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
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"Isso (a estratégia de defesa) não é novidade para mim. Sempre tive certeza de que eles iriam confessar. A Eliza não está desaparecida porque ela jamais deixaria o filho dela nas mãos de desconhecidos", afirmou Sônia nesta segunda-feira (12).
Até então, a defesa do goleiro sustentava que a jovem estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado. A mãe da ex-namorada do atleta afirma que não tem mais expectativas de encontrar a filha viva, e espera que o julgamento seja marcado para este ano. "A única coisa que eu quero e vou exigir do juiz, por meio dos meus advogados, é que eles apontem onde está o corpo da minha filha. Quero dar um enterro digno a ela e mostrar ao meu neto onde descansa a mãe dele", comentou.
O filho de Eliza, de 2 anos e 1 mês de idade, vive atualmente com a família da avó, que tem a guarda provisória. Sônia conta que a criança é bastante ativa e esperta, tem boa saúde e aprende brincadeiras em casa o tio, de 13 anos. "Ele vai ser são-paulino como a mãe", diz. Para preservar o menino da exposição pública, a avó diz que pretende matriculá-lo em uma escola infantil depois de encerrada a fase do julgamento.
Bruno e mais sete são réus no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza. De acordo com a pronúncia da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, Eliza foi morta em junho de 2010, após tentar na Justiça o reconhecimento da paternidade de seu filho pelo goleiro.
Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão conhecido como Macarrão , e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
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