Geral
16/04/2013 09:00:00
Senai promove workshop para traçar demandas por pesquisa sobre biomassa
Segundo o diretor-regional do Senai, Jesner Escandolhero, o encontro objetiva traçar as demandas das indústrias por linhas de pesquisa e áreas dentro do campo da biomassa.
Da Assessoria/LD
\n \n Com a presença de\n empresas, institutos de pesquisas e representantes do Governo, o Senai\n realizou, nesta terça-feira (16/04), no Centro de Convenções e Exposições\n Albano Franco, em Campo Grande (MS), um workshop sobre biomassa como parte da\n etapa de estudo de mercado para a elaboração do Plano de Negócios do Instituto\n Senai de Inovação Biomassa. Segundo o diretor-regional do Senai, Jesner\n Escandolhero, o encontro objetiva traçar as demandas das indústrias por linhas\n de pesquisa e áreas dentro do campo da biomassa.
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\n "Essa metodologia, que reúne um painel de especialistas e as partes\n interessadas, define a linha de pesquisa na qual deveremos atuar e, a partir\n disso, estabelecer o plano de negócios para definir a questão da\n infraestrutura, capital humano e as relações de parcerias", destacou\n Jesner Escandolhero. Ele acrescenta que, com a atuação no campo da biomassa, o\n Instituto pretende atender a todos os setores da indústria e às demandas\n específicas de cada região em áreas como energias renováveis, cosméticos,\n fármacos e fármacos veterinários, alimentos para animais com combinação de\n biomassa para rações, química fina e resíduos industriais.
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\n Palestra
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\n Durante o encontro, a professora Carmen Luisa Barbosa, do departamento de\n química da UEL (Universidade Estadual de Londrina), apresentou palestra sobre\n biomassa industrial, pesquisas e tecnologias para a produtividade. Ela detalhou\n os benefícios da conversão biotecnológica e termoquímica de materiais\n lignocelulósicos, como o aproveitamento de fontes renováveis abundantes e com\n custos reduzidos, além de reduções das emissões de gases que causam os chamados\n gases do efeito estufa e ainda as oportunidades para o desenvolvimento\n industrial baseado na concepção de biorrefinaria.
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\n Sobre a tecnologia de uso da biomassa, a professora explica que a tecnologia\n moderna engloba tecnologias avançadas de conversão de biomassa em eletricidade\n e o uso de biocombustíveis. "Já a tecnologia de uso tradicional trata da\n combustão direta de maneira com lenha, carvão vegetal, resíduos agrícolas,\n resíduos de animais e resíduos urbanos, usados para concção, secagem e produção\n de carvão", falou.
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\n Desenvolvimento
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\n De acordo com o superintendente de Ciência e Tecnologia, Felipe Augusto Dias, o\n Governo desenvolve políticas voltadas para atividades econômicas, que\n incentivam o desenvolvimento do Estado e a implementação do Instituto Senai\n caminha nesse sentido de buscar a biodiversidade e bioenergia. "Esperamos\n contribuir nessa etapa de estudo, como uma troca de experiências mesmo, visando\n sempre o desenvolvimento da nossa região", afirmou.
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\n Para o gerente de sustentabilidade da Eldorado Celulose, José Antônio Caveanha,\n a expectativa é que o Instituto possa alavancar alternativas na extração de\n celulose, ampliando as oportunidades de buscar a biomassa e ainda descobrir\n quais as vantagens da geração de novos produtos agregando maior valor.\n "Nós já utilizamos resíduos como fonte de nutrientes para o solo e com a\n lignina queimadas geramos mais energia. A questão é o que podemos fazer com\n esse excedente de energia, se ele pode gerar um novo produto", disse.\n \n \n \n \n
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\n "Essa metodologia, que reúne um painel de especialistas e as partes\n interessadas, define a linha de pesquisa na qual deveremos atuar e, a partir\n disso, estabelecer o plano de negócios para definir a questão da\n infraestrutura, capital humano e as relações de parcerias", destacou\n Jesner Escandolhero. Ele acrescenta que, com a atuação no campo da biomassa, o\n Instituto pretende atender a todos os setores da indústria e às demandas\n específicas de cada região em áreas como energias renováveis, cosméticos,\n fármacos e fármacos veterinários, alimentos para animais com combinação de\n biomassa para rações, química fina e resíduos industriais.
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\n Durante o encontro, a professora Carmen Luisa Barbosa, do departamento de\n química da UEL (Universidade Estadual de Londrina), apresentou palestra sobre\n biomassa industrial, pesquisas e tecnologias para a produtividade. Ela detalhou\n os benefícios da conversão biotecnológica e termoquímica de materiais\n lignocelulósicos, como o aproveitamento de fontes renováveis abundantes e com\n custos reduzidos, além de reduções das emissões de gases que causam os chamados\n gases do efeito estufa e ainda as oportunidades para o desenvolvimento\n industrial baseado na concepção de biorrefinaria.
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\n Sobre a tecnologia de uso da biomassa, a professora explica que a tecnologia\n moderna engloba tecnologias avançadas de conversão de biomassa em eletricidade\n e o uso de biocombustíveis. "Já a tecnologia de uso tradicional trata da\n combustão direta de maneira com lenha, carvão vegetal, resíduos agrícolas,\n resíduos de animais e resíduos urbanos, usados para concção, secagem e produção\n de carvão", falou.
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\n Desenvolvimento
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\n De acordo com o superintendente de Ciência e Tecnologia, Felipe Augusto Dias, o\n Governo desenvolve políticas voltadas para atividades econômicas, que\n incentivam o desenvolvimento do Estado e a implementação do Instituto Senai\n caminha nesse sentido de buscar a biodiversidade e bioenergia. "Esperamos\n contribuir nessa etapa de estudo, como uma troca de experiências mesmo, visando\n sempre o desenvolvimento da nossa região", afirmou.
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\n Para o gerente de sustentabilidade da Eldorado Celulose, José Antônio Caveanha,\n a expectativa é que o Instituto possa alavancar alternativas na extração de\n celulose, ampliando as oportunidades de buscar a biomassa e ainda descobrir\n quais as vantagens da geração de novos produtos agregando maior valor.\n "Nós já utilizamos resíduos como fonte de nutrientes para o solo e com a\n lignina queimadas geramos mais energia. A questão é o que podemos fazer com\n esse excedente de energia, se ele pode gerar um novo produto", disse.\n \n \n \n \n