Geral
08/11/2013 09:00:00
SUS oferecerá mais quatro remédios para doenças pulmonares
Portarias que autorizam a distribuição dos remédios foram publicadas na edição desta sexta-feira (8) no Diário Oficial da União.
G1/LD
O\n Ministério da Saúde passará a distribuir pelo Sistema Único de Saúde (SUS)\n quatro novos medicamentos para doenças pulmonares a partir de 2014 \n Ambrisentana e Bosentana (hipertensão arterial pulmonar), Erlotinibe e\n Gefitinibe (câncer de pulmão). Portarias que autorizam a distribuição dos\n remédios foram publicadas na edição desta sexta-feira (8) no Diário Oficial da\n União.\n \n De\n acordo com o ministério, a estimativa é que cerca de 5 mil pessoas no país\n utilizam esses quatro medicamentos.\n \n Segundo\n a pasta, a Ambrisentana e a Bosentana usadas para o tratamento da hipertensão\n arterial pulmonar fazem com que as artérias dos pulmões se dilatem, o que faz\n diminuir a pressão sanguínea. Em 2012, foram registradas 1.181 internações e\n 633 mortes pela doença.\n \n Já\n os medicamentos para o tratamento do câncer de pulmão, Erlotinibe e Gefitinibe,\n segundo o ministério, inibem o crescimento, multiplicação e sobrevida das\n células cancerígenas.\n \n Em\n nota, a pasta informou que no ano passado 18.154 pessoas com a doença foram\n internadas. Foram registradas em 2011, envolvendo câncer de pulmão e de\n brônquios, 22,3 mil mortes.\n \n O\n ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse em nota que os medicamentos para o tratamento\n do câncer de pulmão são extremamente caros.\n \n Segundo\n estimativas, estes medicamentos devem atender a cerca de 20% dos pacientes que,\n atualmente, são portadores de câncer de pulmão. São medicamentos extremamente\n caros, e muitas pessoas, não poderiam ter acesso a eles se não fosse pelo SUS,\n afirmou.\n \n De\n acordo com a assessoria do ministério, os remédios para hipertensão arterial\n pulmonar vão custar ao SUS R$ 530, cada um. A estimativa da pasta é gastar R$\n 12,5 milhões por ano para a compra dos medicamentos.\n \n Em\n relação aos destinados ao tratamento do câncer de pulmão, o ministério informou\n que não terá aumento de custos para o SUS, pois a compra é feita pelos\n hospitais que possuem tratamento para este tipo de câncer.\n \n Distribuição no SUS
\n De acordo com o ministério, o SUS tem 180 dias para disponibilizar os\n medicamentos à população. Esse prazo permite que o Ministério da Saúde defina\n a forma de compra do produto, que pode ser centralizada (sob responsabilidade\n do governo federal) ou descentralizada (com subsídios de estados e\n municípios), informou a pasta em nota.\n \n Medicamentos contra câncer e artrite
\n Nessa quinta-feira (7), o Ministério da Saúde anunciou ainda um acordo com dois\n laboratórios privados para a produção de seis medicamentos: Rituximabe,\n Bevacizumabe, Cetuximabe, Trastuzumabe (para diferentes tipos de câncer) e\n Etanercepte e Infliximabe (para tratamento de artrite). Esses medicamentos são\n os primeiros de um grupo de 14 remédios para tratamento oncológico e de doenças\n degenerativas que o governo quer passar a fabricar.\n \n O\n acordo, chamado de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), foi firmado com\n o laboratório multinacional Merck e com o brasileiro Bionovis. Pelo acordo, o\n Bionovis receberá da Merck a tecnologia necessária para a fabricação dos\n medicamentos e a repassará a institutos públicos (Fundação Oswaldo Cruz e\n Instituto Vital Brasil). Durante o período do acordo (cinco anos), o governo\n assegura a compra dos medicamentos dos laboratórios privados.
\n De acordo com o ministério, o SUS tem 180 dias para disponibilizar os\n medicamentos à população. Esse prazo permite que o Ministério da Saúde defina\n a forma de compra do produto, que pode ser centralizada (sob responsabilidade\n do governo federal) ou descentralizada (com subsídios de estados e\n municípios), informou a pasta em nota.\n \n Medicamentos contra câncer e artrite
\n Nessa quinta-feira (7), o Ministério da Saúde anunciou ainda um acordo com dois\n laboratórios privados para a produção de seis medicamentos: Rituximabe,\n Bevacizumabe, Cetuximabe, Trastuzumabe (para diferentes tipos de câncer) e\n Etanercepte e Infliximabe (para tratamento de artrite). Esses medicamentos são\n os primeiros de um grupo de 14 remédios para tratamento oncológico e de doenças\n degenerativas que o governo quer passar a fabricar.\n \n O\n acordo, chamado de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), foi firmado com\n o laboratório multinacional Merck e com o brasileiro Bionovis. Pelo acordo, o\n Bionovis receberá da Merck a tecnologia necessária para a fabricação dos\n medicamentos e a repassará a institutos públicos (Fundação Oswaldo Cruz e\n Instituto Vital Brasil). Durante o período do acordo (cinco anos), o governo\n assegura a compra dos medicamentos dos laboratórios privados.