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Geral
04/10/2013 09:00:00
Vítimas de violência doméstica poderão fazer cirurgia plástica grátis
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) anunciou nesta quarta-feira (2) que mulheres vítimas de violência doméstica e, que tenham sequelas provenientes das agressões, poderão fazer cirurgia plástica reparadora gratuitamente.

Correio do Estado/LD

\n \n \n \t A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) anunciou nesta \n quarta-feira (2) que mulheres vítimas de violência doméstica e, que \n tenham sequelas provenientes das agressões, poderão fazer cirurgia \n plástica reparadora gratuitamente. O projeto tem apoio da a entidade The\n Bridge Global e da Secretaria de Segurança Pública.\n \n \t nbsp;\n \n \t Inicialmente, serão onze espaços públicos na cidade de São Paulo \n disponibilizados para os procedimentos. Os locais não serão divulgados \n por motivos estratégicos, pois o intuito, como informa a assessoria de \n imprensa da SBCP ao DIÁRIO SP ONLINE, a intenção é evitar uma \n concentração enorme de pessoas nos centros médicos. Para tanto, é \n solicitado que a vítima sequelada ligue para o serviço de triagem. A \n partir de 2014, a intenção é expandir o projeto para outros estados.\n \n \t nbsp;\n \n \t O serviço começou a funcionar hoje e tem como parceiros, a entidade The\n Bridge Global, que cuidará do serviço de call center. Já o apoio da \n Secretaria de Segurança Pública será na divulgação do projeto com \n cartazes. A expectativa é que as cirurgias já comecem a ser realizadas o\n quanto antes após o processo de triagem e a meta é atender 600 pessoas \n em um ano.\n \n \t nbsp;\n \n \t A triagem conta com psicólogos que vão auxiliar as vítimas com \n perguntas para aferir o grau de necessidade da cirurgia. Caso seja \n constatada uma emergência, ou então uma necessidade de intervenção \n cirúrgica física e não plástica, as mulheres serão orientadas a procurar\n um serviço de atendimento de pronto-socorro.\n \n \t nbsp;\n \n \t Vergonha\n \n \t O telefone é outra medida estratégica pensada. Conforme a assessoria \n relata, muitas vítimas ficam constrangidas em comparecer ao hospital e \n no momento da consulta explicar como ficou com a lesão.\n \n \t nbsp;\n \n \t O projeto é incentivado pela delgada Rose, da primeira Delegacia da \n Mulher, que começou a funcionar em 1985. Além de Rose, a farmacêutica \n bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes, teve participação no projeto. A\n Lei Maria da Penha, é inspirada em seu histórico de violência \n doméstica.\n \n \t nbsp;\n \n \t Serviço\n \n \t nbsp;\n \n \t Telefone: 0800 771 4040\n \n \t nbsp;\n \n \t De segunda a sexta-feira, das 08h às 20h\n \n