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Lavouras de maconha que ocupavam 29 hectares, foram destruídas no primeiro dia da 27ª edição da Operação Nova Aliança, desencadeada nesta terça-feira (24), na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.
O trabalho está concentrado em áreas de mata e morros nos arredores de Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.
A investida contra roças da droga é coordenada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai com apoio da Polícia Federal brasileira. Agentes e dois helicópteros da PF ajudam na operação. Um terceiro helicóptero paraguaio integra a operação.
Ontem, oCampo Grande News mostrou que a chegada dos policiais brasileiros na linha internacional causou alvoroço. “Corre que dá tempo, o bagulho vai ficar doido”, disse autor do vídeo. As imagens mostravam duas viaturas acompanhando caminhão-tanque, com gasolina para abastecer os helicópteros.
Apoiada pela FTC (Força-Tarefa Conjunta) e chefiada pelo Ministério Público paraguaio, a Nova Aliança utiliza o apoio aéreo para localizar as lavouras de maconha no meio da mata e em locais de difícil acesso.
Além dos 29 hectares de roças, a ação, no primeiro dia, apreendeu uma tonelada de maconha já processada e destruiu três acampamentos. Como a produção média por hectare é de três toneladas, a Senad estima em 88 mil quilos de maconha que sairiam dessas lavouras.
Em uma das lavouras, quando os agentes chegaram, até um trator estava sendo usado para preparar a terra. A máquina agrícola foi abandonada e os trabalhadores fugiram.
Como sempre ocorre nessas operações, ninguém foi preso. Conforme a Senad, o principal objetivo é afetar significativamente o crime organizado através da destruição dos centros de produção de maconha, principal fonte de renda das organizações criminosas que operam na fronteira.