Geral
08/08/2013 10:39:01
Advogado não acredita em denúncia de mulher de PM morto em chacina
A hipótese foi levantada pelo comandante do batalhão, coronel Wagner Dimas, que era chefe dela.
Terra/LD
\n \n Defendendo o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar\n (Rota) Luis Marcelo Pesseghini em um processo por morte durante o trabalho, o\n advogado José Miguel da Silva Junior disse nesta quinta-feira não acreditar que\n a mulher do policial, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, tenha\n denunciado seus colegas do 18º BPM de São Paulo por envolvimento com roubos a\n caixas eletrônicos. A hipótese foi levantada pelo comandante do batalhão,\n coronel Wagner Dimas, que era chefe dela. \n \n "No último contato que tivemos, ele não me confidenciou\n absolutamente nada disso. Acho que ele teria comentado comigo se acontecesse\n algo semelhante. Que eu tenha conhecimento, ela não estava envolvida em nenhum\n problema. O batalhão era problemático, sim, mas eu não posso falar de alguma\n coisa que eu não sei", ressaltou o advogado, que tem outros clientes na Rota.\n \n \n O defensor, porém, acha "prematuro" culpar o menino.\n "É prematuro atribuir o fato a uma pessoa de 13 anos sem esgotar todas as\n investigações. Até como advogado dele no último caso, eu estou chocado com essa\n situação", afirmou. \n \n Em nota, o Comando da Policia Militar afirmou "que não houve\n qualquer denúncia registrada na Corregedoria da PM, ou no Batalhão, por meio da\n cabo Andréia Pesseghini contra policiais militares". De acordo com a\n mensagem, "foram consultados arquivos da Corregedoria, do Centro de Inteligência\n e do próprio Batalhão e nada foi identificado, portanto, será instaurado um\n procedimento para apurar as declarações do Coronel Wagner Dimas Alves Pereira,\n Comandante do 18º Batalhão, não alterando em nada o rumo das\n investigações".\n \n O delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e\n Proteção à Pessoa (DHPP), disse que fez um requerimento para que ele seja\n ouvido no inquérito. Após a entrevista dada por Wagner Dimas à Rádio\n Bandeirantes, ele foi ouvido pela corregedoria da Polícia Militar para falar\n sobre o assunto. "Efetivamente ele vai ser chamado e ouvido nos\n autos", disse o delegado. \n \n \n \n \n