\n \n O\n presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), José Rezende,\n disse nesta segunda- feira que a estatal já recebeu os planos de investimentos\n das operadoras brasileiras, mas que os considerou "insuficientes".\n Por isso, a agência exigiu agora a entrega de uma estimativa da demanda pelo\n 4G, como é conhecida a quarta geração de telefonia móvel, que vai possibilitar\n a transmissão de dados com velocidade até dez vezes maior do que a suportada\n atualmente.\n \n "Elas\n (operadoras) apresentaram (os planos de investimento). Achamos que estava\n insuficiente e pedimos para completar. Nossa exigência (agora) é a progressão\n de demanda também do 4G do ponto de tráfego", disse.\n \n Os\n planos de investimento foram pedidos como forma de rever a punição imposta a\n Oi, TIM e Claro, pela própria Anatel, no último dia 18, devido a problemas na\n qualidade dos serviços prestados. Por conta disso, a TIM está proibida de\n vender em 19 Estados, a Oi em cinco Estados e a Claro em três. O veto das\n vendas passou a vigorar na última segunda-feira, 23. \n \n As\n operadoras já haviam entregado planos, mas precisaram "aprimorá-los"\n porque não levaram em consideração a demanda pelo uso da tecnologia nos eventos\n esportivos que o País vai sediar, como a Copa do Mundo, em 2014, e as\n Olímpiadas, em 2016.\n \n Somente\n após as empresas entregarem os planos de investimentos e melhorias, com esses\n novos detalhes, é que será possível estimar o prazo para que a Anatel analise e\n aprove ou não os projetos. A suspensão das proibições só acontecerá com\n aprovação desses planos.\n \n Apesar\n de não ter sido punida, a Vivo também apresentou um plano de metas de\n aprimoramento da qualidade de serviço para os próximos dois anos. A empresa foi\n a única dentre as grandes operadoras nacionais de telefonia celular a não\n sofrer sanções por baixa qualidade de serviço.\n \n \n \n \n