VERSÃO DE IMPRESSÃO
Geral
19/07/2012 09:00:00
Antônio Morais entra na Justiça para reestabelecer direito de expressão
O desentendimento entre Antônio Morais e Paulo Tadeu teve início quando, depois de um relacionamento de 30 anos, Haendchen reteve R$ 3 milhões do pecuarista e enviou carta a família dele, questionando sua sanidade.

Midiamax/PCS

\n \n O pecuarista Antônio Morais dos Santos entrou na Justiça no dia 17\n de julho, com um mandado de segurança, contra a decisão do desembargador Josué\n de Oliveira, que autorizou pedido de censura do advogado Paulo Tadeu Haendchen.\n De acordo com a sentença, Morais está impedido de divulgar, por si ou\n procuradores, por qualquer veículo de comunicação, de forma direta ou indireta,\n o tema das divergências entre ele e Haendchen, até o julgamento final de todos\n os processos. \n \n Na tentativa de reestabelecer o direito de liberdade de expressão,\n os advogados de Morais ingressaram com um pedido para que a decisão de calá-lo\n seja suspensa liminarmente, alegando que o entendimento do desembargador é\n inconstitucional, uma vez que viola o direito de livre manifestação do\n pensamento. O pedido está na mesa do desembargador, Fernando Mauro, aguardando\n decisão. \n \n O desentendimento entre Antônio Morais e Paulo Tadeu teve início\n quando, depois de um relacionamento de 30 anos, Haendchen reteve R$ 3 milhões\n do pecuarista e enviou carta a família dele, questionando sua sanidade. Ao\n descobrir o fato, Morais tentou reaver o dinheiro, mas o advogado lhe\n apresentou uma conta de R$ 30 milhões, com supostas dívidas por serviços\n prestados. \n \n Após matérias veiculadas na mídia, acerca da batalha judicial\n travada entre as partes, Haendchen e seus sócios, Rêmolo Leterielo e Luis\n Claudio Pereira, ingressaram no dia 28 de junho com uma ação inibitória na\n Justiça. O pedido foi negado em primeira instância pelo juiz da 16ª Vara Civil\n de Campo Grande, Marcelo Andrade Campos Silva, mas acabou sendo acatado em\n segunda instância pelo desembargador, Josué de Oliveira. \n \n Com isso, Antônio Morais está impedido de divulgar notas, conceder\n entrevistas, procurar a imprensa, divulgar na internet, remeter e-mail ou\n divulgar por qualquer veículo de forma direta ou indireta, o nome e imagem dos\n advogados, bem como o tema da divergência entre eles, sob pena de multa no\n valor de R$ 150 mil por edição e/ou veiculação.