\n \n A\n regulação econômica permitiu que os medicamentos chegassem às mãos dos\n brasileiros com preços, em média, 35% mais baratos do que os pleiteados pelas\n indústrias farmacêuticas. A conclusão é de estudo divulgado hoje (15) pela\n Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).\n \n Foram\n analisados os preços máximos estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado\n de Medicamentos (Cmed) entre março de 2004 e dezembro de 2011. A avaliação chegou\n anbsp;1.115 apresentações de 433 remédios.\n \n Segundo\n a Anvisa, na maior parte das vezes, as empresas solicitam preços em valores\n superiores aos que acabam autorizados pelo governo.\n \n No\n caso de remédios com moléculas inovadoras, patente no Brasil e comprovação de\n ganho terapêutico, em relação aos utilizados para a mesma indicação terapêutica\n (categoria I), os preços máximos estabelecidos foram 19% mais baratos do que os\n solicitados pela indústria.\n \n Entre\n os medicamentos novos sem patente ou sem comprovação de ganho terapêutico\n (categoria II), a redução foi de 37%.\n \n Novas\n associações de princípios ativos existentes no Brasil enbsp;remédios em novas\n formas farmacêuticas (categoria V) registraram uma diferença de 38% entre o\n preço fixado e o pleiteado pelas empresas.\n \n Entre\n os medicamentos classificados na categoria “caso omisso” e os que não puderam\n ser enquadrados em nenhuma das categorias estabelecidas pela legislação, a\n redução dos preços foi de 35% e de 45% respectivamente.\n \n Desde\n 2003, a\n Cmed regulamenta o controle do preço dos medicamentos comercializados no Brasil\n baseada em um modelo de teto de preços. O preço fábrica é o teto pelo qual um\n medicamento pode ser comercializado, no atacado, pelas distribuidoras e\n empresas produtoras. O preço máximo ao consumidor é o teto pelo qual o\n medicamento é vendido nas farmácias e drogarias. \n \n \n \n \n