\n \n O\n Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) definiu a empresa\n que vai substituir a Delta na execução de obras de manutenção e conservação na\n BR-163, entre Dourados e Nova Alvorada do Sul.\n \n A decisão veio mais de 80 dias depois de a empresa ser\n relacionada ao esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira e considerada\n inidônea para contratar com poder público. Desta forma, o contrato não foi\n assinado.\n \n A manutenção em 108 km da rodovia será feita pela Vilasa\n Construtora Ltda, segunda colocada na licitação. A Delta havia vencido o\n processo licitatório, cujo teto era R$ 35 milhões, com oferta de R$\n 30.971.898,99.\n \n O\n contrato com a Vilasa foi firmado no valor de R$ 30.971.899. No mês passado, em\n visita a Campo Grande, o diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, afirmou\n que a substituição da empresa se daria no prazo de 15 dias.\n \n A\n Delta é investigada na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cachoeira,\n que apura as ligações de cachoeira com a construtora e políticos. Nos últimos\n anos, a Delta firmou contratos de R$ 164 milhões com o Dnit no Estado.\n \n Conforme\n relatório divulgado pela CGU (Controladoria-Geral da União), as obras são nas\n rodovias 158, 262, 267, 163. Já o governo do Estado teve dois contratos com a\n empresa, no valor de R$ 51 milhões.\n \n A\n Delta ainda recebeu R$ 27,8 milhões de emendas parlamentares de políticos do\n Estado. O valor corresponde a 48 emendas que a União empenhou para as obras,\n tocadas pelo Dnit.