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Geral
24/01/2012 09:00:00
Brasil fecha ano com criação de empregos abaixo de 2 milhões
O Brasil criou 1,94 milhão de empregos com carteira assinada em 2011, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho, nesta terça-feira (24). O resultado é inferior ao do ano passado quando foram criados 2,52 milhões de novos postos

R7/LD

\n \n O\n Brasil criou 1,94 milhão de empregos com carteira assinada em 2011, de acordo\n com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados\n pelo Ministério do Trabalho, nesta terça-feira (24). O resultado é inferior ao\n do ano passado quando foram criados 2,52 milhões de novos postos de trabalho\n antes dos ajustes feitos pelo governo em maio. \n \n Em\n dezembro, foram fechadas 408.171 vagas, e com isso o resultado do ano fechou em\n 1,94 milhão, queda de 23% na comparação com os dados não ajustados de 2010.\n Apesar da queda, o resultado ainda é o segundo melhor da história do Caged,\n cadastro criado em 2002. O recorde histórico da série é o de 2010, com 2,52\n milhões de empregos. O terceiro melhor resultado da série é de 2007, quando\n foram criados 1,89 milhões de novas vagas. \n \n No\n ano de 2011, 21,7 milhões de trabalhadores foram contratados e 19,7 milhões\n foram demitidos. \n \n Após\n os ajustes, que são feitos quando dados atrasados de novas vagas são enviados\n ao ministério, a criação de empregos de 2010 fechou em 2,86 milhões. \n \n O\n resultado de 2011 é abaixo do previsto pelo ministério. No início do ano, o\n então otimista ministro do Trabalho, Carlos Lupi, havia previsto a criação de 3\n milhões de empregos em 2011 para os dados ajustados. Com os reflexos da crise\n internacional no Brasil e o resultado dos últimos meses, no entanto, o\n Ministério do Trabalho já havia reduzido a previsão de criação de novas vagas\n para 2011, para 2,8 a\n 2,9 milhões, chegando a admitir 2,5 milhões de novos empregos criados. Os meses\n de outubro e novembro foram os dois piores desde 2008, quando a crise\n financeira internacional provocada pelo estouro da bolha do mercado imobiliário\n americano já afetava os empregos no Brasil. \n \n Mesmo\n após os ajustes que serão feitos, dificilmente a criação de empregos chegará\n perto da previsão revisada do ministério. A última revisão da projeção foi\n feita pelo ministro Carlos Lupi em novembro, antes de pedir afastamento de sua\n função após denúncias de irregularidades na pasta e de ter ocupado cargo\n fantasma na Câmara. Lupi foi substituído pelo seu secretário-executivo, Paulo\n Roberto Pinto, ainda hoje no comando do Ministério. \n \n Setores\n \n \n Proporcionalmente\n em 2011, o setor que mais cresceu na criação de empregos foi o extrativo\n mineral, com aumento de 10,3% no estoque de empregos na comparação com 2010 ou\n 19,5 mil novas vagas. Já em números absolutos, o setor de serviços foi o que\n mais empregou na economia formal em 2011, com 925,5 mil novos postos e aumento\n de 6,4%. O comércio ficou em segundo, com 452 mil novas vagas e aumento de 5,3%\n na comparação com 2010. \n \n Regiões\n \n \n Por\n região do país, o Sudeste continua na liderança da criação de empregos formais,\n com 1 milhão de novos postos de trabalho, mais da metade dos empregos criados\n em todo o país. Já o Norte, continua com a menor criação de empregos em números\n absolutos, ou 131,4 mil. Nordeste, Sul e Centro-Oeste tiveram criação de 329,5\n mil, 328,6 mil e 154,5 mil, em 2011, respectivamente. \n \n \n \n