\n \n Adotar\n uma criança implica em enfrentar uma série de dificuldades, como os processos e\n o tempo de espera. Segundo o Cadastro Nacional de Adoção\n (CNA), criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), quase 40 mil crianças e\n adolescentes vivem em abrigos em todo o país. Destes, 5. 240 estão aptos a\n serem adotados e esperam que a justiça defina seu destino: voltar para a\n família biológica ou ser encaminhados para adoção.\n \n A\n funcionária pública Ângela Maria Azevedo Ramos e o marido estão inscritos desde\n 2007 no programa, mas a burocracia tem atrapalhado o sonho do casal. Ângela\n disse que eles são o sétimo da fila, mas como os outros casais querem adotar\n recém-nascidos, a fila está parada até que isso aconteça.\n \n Ela\n não faz questão de bebês. A funcionária pública contou ainda que já tem casa e\n até o quarto para receber o futuro filho ou filha. A expectativa é grande.\n Assim como a ansiedade, uma vez que eles não têm idéia de quando tudo isso\n sairá do papel.\n \n Segundo\n o CNA, que reúne informações sobre crianças e jovens disponíveis para a adoção\n e pessoas interessadas em adotar, o Brasil comemorou no dia 25 de maio o Dia\n Nacional da Adoção com 5.240 crianças e adolescentes ainda à espera de uma nova\n família.\n \n O\n banco de dados acelera procedimentos, facilitando o desenvolvimento de\n políticas públicas nesta área e também permite o conhecimento da realidade\n dessas crianças e adolescentes. Além disso, propicia maior transparência e\n segurança nos processos e o melhor cumprimento dos melhores interesses das\n crianças e adolescentes.\n \n \n \n \n