Geral
24/02/2012 07:37:22
Brasil: um terço das empresas sofreu ataques digitais em 2011
Um estudo divulgado nesta quinta-feira pela PwC apurou que em 2011 os crimes digitais atingiram 32% das empresas questionadas no Brasil.
Terra/LD
Um estudo divulgado nesta quinta-feira pela PwC apurou que em 2011 os crimes digitais atingiram 32% das empresas questionadas no Brasil. De acordo com a sexta edição da Pesquisa Global sobre Crimes Econômicos, realizada a cada dois anos, os ataques realizados via computador ou internet são o segundo principal crime contra as empresas brasileiras, atrás apenas de roubo de ativos.
A média nacional é mais alta do que a global, em que 23% das companhias pesquisadas afirmam sofrer com crimes cibernéticos. O País também tem índice maior entre os que consideram que os ataques cresceram em 2011: 45% no Brasil contra 39% no somatório de todas as nações ouvidas. No lado positivo, as empresas brasileiras promoveram mais treinamentos de segurança digital: 63% em terras verde-amarelas e 58% das globais.
Os prejuízos de 5% dos entrevistados brasileiros com ataques chegaram a US$ 5 milhões, enquanto outros 5% tiveram perdas de US$ 100 milhões a US$ 1 bilhão. Mas o dinheiro não é a principal preocupação dos pesquisados. Segundo 63% deles, o dano à reputação é uma questão mais importante do que o prejuízo financeiro (48%), e este ainda fica atrás do temor com a interrupção do serviço (50%).
Apesar das preocupações, 51% os ouvidos por aqui afirmam que os presidentes-executivos ou diretores de suas empresas não adotaram processos para verificar ameaças, número que cai para 40% na média mundial. Outro dado levantado é que apenas 36% das companhias brasileiras e 40% das globais monitoram redes sociais. Embora elas não sejam fonte de ataques, segundo a PwC, podem ser usadas para coletar informações sobre indivíduos-chave da empresa ou para instalar arquivos maliciosos no computador desta pessoa. Os respondentes da pesquisa relataram que 71% dos crimes teriam sido cometidos por funcionários (56% é a média mundial), sendo que 67% desse total seriam colaboradores sem cargo de gerência.
O relatório bianual ainda levantou que 68% das companhias do País sofreram roubo de ativos, 18% tiveram problemas com corrupção e suborno e 11% com fraude contábil. Na classificação mundial, os índices colocam o Brasil numa faixa intermediária de incidência de crimes econômicos. O Quênia fica em primeiro lugar, com 66% de respostas positivas, e o Japão em último, com apenas 6% das empresas relatando problemas do gênero.
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A média nacional é mais alta do que a global, em que 23% das companhias pesquisadas afirmam sofrer com crimes cibernéticos. O País também tem índice maior entre os que consideram que os ataques cresceram em 2011: 45% no Brasil contra 39% no somatório de todas as nações ouvidas. No lado positivo, as empresas brasileiras promoveram mais treinamentos de segurança digital: 63% em terras verde-amarelas e 58% das globais.
Os prejuízos de 5% dos entrevistados brasileiros com ataques chegaram a US$ 5 milhões, enquanto outros 5% tiveram perdas de US$ 100 milhões a US$ 1 bilhão. Mas o dinheiro não é a principal preocupação dos pesquisados. Segundo 63% deles, o dano à reputação é uma questão mais importante do que o prejuízo financeiro (48%), e este ainda fica atrás do temor com a interrupção do serviço (50%).
Apesar das preocupações, 51% os ouvidos por aqui afirmam que os presidentes-executivos ou diretores de suas empresas não adotaram processos para verificar ameaças, número que cai para 40% na média mundial. Outro dado levantado é que apenas 36% das companhias brasileiras e 40% das globais monitoram redes sociais. Embora elas não sejam fonte de ataques, segundo a PwC, podem ser usadas para coletar informações sobre indivíduos-chave da empresa ou para instalar arquivos maliciosos no computador desta pessoa. Os respondentes da pesquisa relataram que 71% dos crimes teriam sido cometidos por funcionários (56% é a média mundial), sendo que 67% desse total seriam colaboradores sem cargo de gerência.
O relatório bianual ainda levantou que 68% das companhias do País sofreram roubo de ativos, 18% tiveram problemas com corrupção e suborno e 11% com fraude contábil. Na classificação mundial, os índices colocam o Brasil numa faixa intermediária de incidência de crimes econômicos. O Quênia fica em primeiro lugar, com 66% de respostas positivas, e o Japão em último, com apenas 6% das empresas relatando problemas do gênero.
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