A Polícia \n Civil de Campo Grande investiga estupro de uma menina de 4 anos e de uma\n mulher, de 22. O primeiro caso aconteceu por volta das 20h25 de \n segunda-feira (7), no Bairro Guanandi, e o crime contra a jovem teria \n ocorrido na madrugada desta terça-feira (8), no Loteamento Rancho \n Alegre, após uma festa. A vítima acusou o amigo de seu marido de cometer\n o ato.O primeiro caso foi \n denunciado pela mãe, após a filha de 4 anos reclamar de dores no órgão \n genital. O crime, segundo relato à Polícia Civil, ocorreu enquanto a \n criança brincava na casa dos fundos da vila. Na ocasião, o vizinho \n colocou o colchão no chão da sala e deitou-se do lado da menina, passou a\n mão em seu corpo e colocou o dedo no órgão genital.Enquanto\n ele abusava da filha, a mãe não estava em casa e, ao chegar, desconfiou\n do ato, após sentir “um cheiro forte” nas roupas da criança. A suspeita\n aumentou depois de a menina reclamar de dores. Na mesma hora, ela foi \n questionar o vizinho, que confessou o crime.Por\n meio do telefone 190, a mãe acionou a polícia e relatou o fato à Depac \n (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Bairro Piratininga. O \n caso foi encaminhado para investigação da Depca (Delegacia Especializada\n de Proteção à Criança e ao Adolescente) e o suspeito foi conduzido, \n nesta terça-feira, ao Presídio de Segurança Máxima e responderá pelo \n crime de “estupro de vulnerável”.Na festa\n – No outro caso, a história começou por volta das 16h de ontem, quando \n uma amiga da jovem de 22 anos a convidou para uma festa. À noite, as \n duas foram ao Loteamento Rancho Alegre e se encontraram com outra mulher\n e mais três homens.Os seis \n permaneceram na casa, consumindo bebida alcoólica e ouvindo música até \n por volta das 3h30. Depois, restaram apenas a vítima e o dono da casa, \n amigo de seu marido, que, na ocasião, estava viajando a trabalho.Segundo\n relato à Polícia Civil, a jovem declarou chamar um mototáxi para ir \n embora, quando o homem a impediu e a arrastou pelas vestes até o quarto.\n No local, ele teria dominado a mulher, arrancado suas roupas e \n consumido o estupro sem o uso de preservativo.Finalizado\n o ato, o homem ainda teria dito, “agora que você está cheia pode ir \n embora”. Ainda à polícia, ela disse ter pensado que poderia confiar no \n suspeito “por ser amigo de seu marido”. O caso foi encaminhado à Deam \n (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher) e foram solicitados \n pedidos de exame de conjunção carnal e ato libidinoso diverso da \n conjunção carnal à criança e à jovem.