\n \n Em reunião realizada nesta quarta-feira (28) no Tribunal de\n Justiça de Mato Grosso do Sul foram iniciadas as tratativas para assinatura do\n termo de adesão do TJMS, por intermédio da Coordenadoria Estadual da Mulher em\n Situação de Violência Doméstica e Familiar, ao Programa "Mulher: Viver sem\n Violência" e a implantação da Casa da Mulher Brasileira. \n \n O programa, formalizado em 13 de março de 2013 pelo Acordo de\n Cooperação n. 01/2013, firmado entre a Presidência da República, o Conselho\n Nacional de Justiça, o Conselho Nacional do Ministério Público e o Conselho\n Nacional de Defensores Públicos Geral, prevê a construção de 27 Casas da Mulher\n nas capitais da Federação e no Distrito Federal. \n \n A assinatura de adesão ao protocolo de implantação da Casa de MS\n deve acontecer entre setembro e outubro deste ano e, logo após, a construção\n será iniciada. Essas informações são do Coordenador da Coordenadoria Estadual\n da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, Des. Ruy Celso Barbosa\n Florence. \n \n Participaram da reunião a Dra. Aline Yamamoto, Coordenadora Geral\n de Acesso à Justiça e Combate à Violência contra as Mulheres da Presidência da\n República, Dr. Eden Clabuchar Martingo, Assessor para Assuntos Internacionais\n da Secretaria de Enfrentamento de Violência Contra as Mulheres da Presidência\n da República, Elza Maria Verlangieri Loschi (Tai Loschi) - Subsecretária da\n Mulher e da Promoção da Cidadania, Dra. Simone Nakamatsu - Juíza de Direito da\n 1ª Vara da Violência Doméstica de Campo Grande e Wilmar Nery da Silva, Analista\n Judiciário voluntário da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de\n Violência Doméstica. \n \n A Casa da Mulher Brasileira ainda não tem local definido em Campo Grande, mas\n será construída com verba da União e vai abrigar diversos órgãos voltados para\n a repressão à violência contra a mulher. O investimento previsto para 2013 e\n 2014 é de R$ 265 milhões. Do Poder Judiciário foi solicitada a criação de uma\n nova Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher ou o deslocamento\n de uma das varas já existentes para funcionar junto à Casa. \n \n Está previsto também a instalação de Delegacia da Mulher, de\n Defensoria Pública, de Ministério Público, de Atendimento Psicossocial, além de\n acesso ao programa de emprego e renda, que abrange microcrédito, trabalho,\n qualificação profissional; serviços de apoio à mulher como: espaço de\n convivência, brinquedoteca, central de transporte e alojamentos de passagem\n para mulheres que precisarem temporariamente de apoio. \n \n A Central de Transporte será um serviço articulado que leva as\n mulheres necessitadas à UBS, UPA, Hospitais de Referência, IML e redes\n socioassistenciais. Esse será o primeiro passo na Capital, mas MS vai receber\n também dois Centros de Atendimento nas Regiões de Fronteira Seca, que são\n Corumbá e Ponta Porã, além de campanhas de conscientização, formação e\n informação para uma mudança de comportamento.