\n \n O\n crack ultrapassou a barreira entre o campo e a cidade. Em Chapadão do Sul, a\n droga já está presente nas propriedades rurais. A região conhecida pela\n produção de soja, milho e algodão, enfrenta um problema que antes era\n considerado exclusivo dos grandes centros urbanos. O assunto foi mostrado em\n reportagem do Bom Dia MS desta segunda-feira (3).\n \n Um\n trabalhador rural de 40 anos e com quatro filhos vive instabilidade familiar\n por causa da droga. Pela terceira vez, ele tenta a reabilitação em uma clínica.\n "Passei um bom tempo da minha vida com uso da cocaína. O crack eu vim\n conhecer há poucos anos atrás. O crack é um dos pontos mais perigosos. Foi o\n que mais me levou ao flagelo", conta o trabalhador, que pediu para não ser\n identificado.\n \n Em\n Chapadão do Sul, existem três casas para tratamento de dependentes químicos,\n que atendem 70 pessoas. Os locais também recebem pacientes de várias cidades de\n Mato Grosso do Sul e de outros estados.\n \n O\n prefeito da cidade, Luiz Felipe Magalhães, diz que uma das estratégias do\n município para enfrentar o uso e o tráfico tem sido o conselho de segurança. Já\n o promotor de Justiça Marcus Vinícius Tieppo Rodrigues relata que o trabalho de\n repressão ficou mais difícil nos últimos anos por causa de uma lei federal que\n proibiu a prisão do usuário que não aceitar o tratamento.\n \n \n \n \n