Da assessoria/SF
Tempo firme e zero umidade: estes são os dois requisitos mais que necessários para que as equipes de obras e manutenção do município possam executar as atividades nas vias públicas e para que obras em geral possam ter andamento.
Não tem jeito. Não basta não chover. Se o clima estiver úmido, molhado, sem sol, o material não seca e todo o serviço pode ficar comprometido. Devido às características do material usado para pavimentação, são necessários de dois a três dias de sol antes e depois da execução dos serviços, segundo especialistas em construção civil.
“Estamos trabalhando intensamente tapando os buracos e fazendo asfalto. Mas enquanto a chuva não cessar, enquanto ela não der uma boa trégua, não tem como trabalhar”, complementa o gerente de Obras do município, Antônio João Rodrigues.
As chuvas intensas que têm caído em Sonora têm atrapalhado a execução dos serviços de implantação de pavimentação asfáltica e tapa buracos pela Prefeitura. O solo bastante molhado impede a atuação das equipes, pois prejudica todo o trabalho, sem contar que desperdiça material e a mão de obra.
Para se ter uma ideia, o volume de chuva dos últimos dias em Sonora quase chegou a 60 mm. E para os próximos 15 dias, a previsão é de mais chuvas. O INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), inclusive, informa que a cidade está com alerta amarelo sinalizando chuvas intensas, entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia.
"Entendemos que a população tem reclamado, e é totalmente compreensível, pois sabemos que o transtorno é grande, eu vejo isso, eu vivo isso aqui. Choveu, os buracos aparecem e os transtornos também. Mas peço paciência da população. A Gerência de Obras está trabalhando e quando a chuva dá uma trégua, eles correm para as vias para tapar os buracos e tratar as ruas com micro revestimento”, disse o prefeito de Sonora, Enelto Ramos da Silva.
Ruas que estão recebendo micro revestimento
De acordo com o prefeito, a Prefeitura tem frente de trabalho em vários locais e está de prontidão, para assim que o tempo der condições, retomar as atividades. “Nosso objetivo é acelerar o máximo possível as obras de asfalto aproveitando o tempo firme, pois quando a chuva vem, sabemos dos transtornos dos moradores, da população em geral. Agora, por exemplo, estamos finalizando o bairro Flávio Derzi. As ruas Dolores Terezinha, Deputado Ulisses Guimarães, e Antônio Viana, antiga Ângelo Ricardo Moselle, receberam micro revestimento. Estamos aguardando a trégua da chuva para dar continuidade”, esclarece o prefeito. As obras de micro revestimento asfáltico fazem parte de parceria pactuada com o Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do rio Taquari).
Gerência de Obras pede a colaboração e respeito de transeuntes
O problema não tem sido só as chuvas que estão constantes na cidade não. Segundo o gerente de Obras, os próprios moradores não têm colaborado para que as obras sejam de fato concluídas. “Tem condutor passando em cima do micro revestimento recém feito de moto ou de bicicleta, até carro já passou por via recém finalizada. Isso atrasa o nosso trabalho e o avanço das obras na cidade, porque ao invés de seguirmos o cronograma, temos que ficar refazendo o recapeamento porque tem gente que não respeita as obras, aí fica difícil”, reclamou o gerente.