\n \n A\n questão fundiária em Mato Grosso do Sul volta a ser discutida nesta\n segunda-feira pela comissão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que tem\n prazo até o fim do mês de julho para concluir relatório com propostas para\n resolver a disputa entre índios e fazendeiros. A reunião será realizada a\n partir das 9h no TJ/MS (Tribunal de Justiça), em Campo Grande.\n \n No\n último encontro, realizado dia 13 em Brasília, o governo federal propôs a\n aquisição direta de terras a serem destinadas aos povos indígenas (inclusive\n por desapropriação por interesse social e arrecadação de terras confiscadas),\n além da possibilidade de indenização da terra nua aos proprietários rurais.\n \n De\n forma paralela, na semana passada, uma comitiva liderada pelo ministro-chefe da\n Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, anunciou em\n Campo Grande que será feito levantamento de terras em Mato Grosso do Sul e que,\n de forma excepcional, a União vai pagar pelos 15 mil hectares em litígio em\n Sidrolândia, denominada pelos índios terra Buriti. O valor a ser pago aos\n fazendeiros erá anunciado em 5 de agosto.\n \n A\n fazenda de mesmo nome foi desocupada em 30 de maio e a ação resultou na morte\n do terena Oziel Gabriel, agravando a disputa pela terra. No sábado, uma nova\n invasão. Desta vez, os terenas ocuparam a fazenda Água Clara. No entanto,\n alertados sobre o acordo, eles deixaram a fazenda no mesmo dia.\n \n \n \n \n