Geral
12/03/2012 08:06:00
Defesa do goleiro Bruno vai admitir morte de Eliza em julgamento
O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Caldas Pimenta, contou neste domingo (11), que a estratégia de defesa do atleta no julgamento admitirá a morte de Eliza Samudio.
G1/PCS
\n \n O\n advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Caldas Pimenta, contou neste domingo\n (11), que a estratégia de defesa do atleta no julgamento admitirá a morte de\n Eliza Samudio.
De acordo com Pimenta, a tese é diferente da sustentada por\n outros defensores que já passaram pelo caso. Até então, a defesa do goleiro\n sustentava que a jovem estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado.\n \n Bruno\n e mais sete são réus no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza. De\n acordo com a pronúncia da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, Eliza foi morta\n em junho de 2010, após tentar na Justiça o reconhecimento da paternidade de seu\n filho pelo goleiro.\n \n De\n acordo com Pimenta, a tese de que sem corpo não há materialidade está\n incorreta. Essa é tese há muito superada. Quando eu assumi (a defesa do\n goleiro), eu falei pro Bruno Bruno, isso é fantasia. Demonstrei a ele que a\n tese correta é a verdade. Admitimos que ela foi assassinada. Ainda segundo o\n advogado, o amigo do goleiro Luiz Henrique Romão, o Macarrão, tomou a decisão\n de matar a jovem.\n \n A\n tese atual da defesa sustentada por Pimenta é que Eliza foi levada à força do\n Rio de Janeiro para Belo Horizonte, porque Bruno queria que ela comprasse um\n apartamento na cidade mineira. Ela ainda freqüentaria o sítio do goleiro, na cidade\n de Esmeraldas, próxima a Belo Horizonte, com o filho. Eliza não queria a\n compra, mas foi levada a Belo Horizonte por Macarrão e pelo adolescente\n apreendido no processo. Pimenta admite que Eliza esteve no sítio de Bruno dias\n antes de ser morta, em junho de 2010, e que ela foi agredida pelo adolescente.\n \n Ainda\n de acordo com o advogado, a orientação de Bruno era que Macarrão levasse Eliza\n para a rodoviária de Belo Horizonte, para que ela fosse até São Paulo\n participar da seleção para um trabalho. Ela pediu dinheiro a Bruno para fazer\n esta viagem. Bruno, segundo o defensor, entregou R$ 30 mil a Macarrão e pediu\n que a levasse para a rodoviária, para que ela conseguisse o primeiro ônibus\n disponível. Era para o Macarrão levar (Eliza) e entregar os R$ 30 mil. O\n Macarrão falou (para Bruno) que a deixou na rodoviária, ele mentiu pro Bruno,\n disse Pimenta.\n \n A\n moça foi morta, assassinada, mas Bruno nunca quis, nunca desejou a morte dela,\n falou o defensor. Pimenta vai sustentar no julgamento que Macarrão tomou a\n decisão de matar Eliza por ciúme. Por iniciativa própria, ele levou a moça\n para ser assassinada. O Bruno não participou e não sabia. Quando soube, teve\n uma discussão com o Macarrão, contou.\n \n O\n G1 entrou em contato com o advogado de Macarrão, Wasley César de Vasconcelos,\n mas não conseguiu falar com o defensor. No dia 12 de janeiro, em entrevista ao\n G1 sobre a possibilidade de o crime ter sido cometido somente por Macarrão, sem\n a participação do Bruno, o advogado negou. Foi a estratégia mais infeliz\n cogitada no processo até hoje. É uma estratégia desesperada. Se o Macarrão\n tivesse matado essa mulher, por que é que um ano e dez meses depois se falou\n disso, por que o Bruno continuou preso?, defendeu.\n \n Caso Eliza Samudio\n \n O\n goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o\n desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a\n polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo\n Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.\n \n Após\n um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro\n de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino\n mora com a mãe da jovem, em\n Mato Grosso do Sul.\n \n O\n goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão conhecido como Macarrão , e o primo\n Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio\n triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O\n ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai\n responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de\n cadáver.\n \n Dayanne\n Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e\n Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro\n e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra\n ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do\n filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano\n Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.\n \n Segundo\n o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o\n julgamento do caso Eliza Samudio.
De acordo com Pimenta, a tese é diferente da sustentada por\n outros defensores que já passaram pelo caso. Até então, a defesa do goleiro\n sustentava que a jovem estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado.\n \n Bruno\n e mais sete são réus no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza. De\n acordo com a pronúncia da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, Eliza foi morta\n em junho de 2010, após tentar na Justiça o reconhecimento da paternidade de seu\n filho pelo goleiro.\n \n De\n acordo com Pimenta, a tese de que sem corpo não há materialidade está\n incorreta. Essa é tese há muito superada. Quando eu assumi (a defesa do\n goleiro), eu falei pro Bruno Bruno, isso é fantasia. Demonstrei a ele que a\n tese correta é a verdade. Admitimos que ela foi assassinada. Ainda segundo o\n advogado, o amigo do goleiro Luiz Henrique Romão, o Macarrão, tomou a decisão\n de matar a jovem.\n \n A\n tese atual da defesa sustentada por Pimenta é que Eliza foi levada à força do\n Rio de Janeiro para Belo Horizonte, porque Bruno queria que ela comprasse um\n apartamento na cidade mineira. Ela ainda freqüentaria o sítio do goleiro, na cidade\n de Esmeraldas, próxima a Belo Horizonte, com o filho. Eliza não queria a\n compra, mas foi levada a Belo Horizonte por Macarrão e pelo adolescente\n apreendido no processo. Pimenta admite que Eliza esteve no sítio de Bruno dias\n antes de ser morta, em junho de 2010, e que ela foi agredida pelo adolescente.\n \n Ainda\n de acordo com o advogado, a orientação de Bruno era que Macarrão levasse Eliza\n para a rodoviária de Belo Horizonte, para que ela fosse até São Paulo\n participar da seleção para um trabalho. Ela pediu dinheiro a Bruno para fazer\n esta viagem. Bruno, segundo o defensor, entregou R$ 30 mil a Macarrão e pediu\n que a levasse para a rodoviária, para que ela conseguisse o primeiro ônibus\n disponível. Era para o Macarrão levar (Eliza) e entregar os R$ 30 mil. O\n Macarrão falou (para Bruno) que a deixou na rodoviária, ele mentiu pro Bruno,\n disse Pimenta.\n \n A\n moça foi morta, assassinada, mas Bruno nunca quis, nunca desejou a morte dela,\n falou o defensor. Pimenta vai sustentar no julgamento que Macarrão tomou a\n decisão de matar Eliza por ciúme. Por iniciativa própria, ele levou a moça\n para ser assassinada. O Bruno não participou e não sabia. Quando soube, teve\n uma discussão com o Macarrão, contou.\n \n O\n G1 entrou em contato com o advogado de Macarrão, Wasley César de Vasconcelos,\n mas não conseguiu falar com o defensor. No dia 12 de janeiro, em entrevista ao\n G1 sobre a possibilidade de o crime ter sido cometido somente por Macarrão, sem\n a participação do Bruno, o advogado negou. Foi a estratégia mais infeliz\n cogitada no processo até hoje. É uma estratégia desesperada. Se o Macarrão\n tivesse matado essa mulher, por que é que um ano e dez meses depois se falou\n disso, por que o Bruno continuou preso?, defendeu.\n \n Caso Eliza Samudio\n \n O\n goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o\n desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a\n polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo\n Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.\n \n Após\n um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro\n de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino\n mora com a mãe da jovem, em\n Mato Grosso do Sul.\n \n O\n goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão conhecido como Macarrão , e o primo\n Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio\n triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O\n ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai\n responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de\n cadáver.\n \n Dayanne\n Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e\n Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro\n e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra\n ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do\n filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano\n Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.\n \n Segundo\n o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o\n julgamento do caso Eliza Samudio.