\n \n O\n deputado federal alagoano João Lyra (PSD) afirmou que houve um engano em seu\n voto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37. O parlamentar apareceu na\n lista dos nove parlamentares que votaram a favor da lei que impedia o\n Ministério Público de promover investigações criminais por conta própria, que\n foi derrubada na terça-feira (25), com 430 votos contrários.\n \n A\n assessoria de imprensa do deputado federal informou que ele corrigiu o voto e\n está esperando o taquígrafo para encaminhar uma nota oficial à imprensa. Ainda\n de acordo com a assessoria, ele fez o uso do microfone na Câmara dos Deputados\n para se pronunciar sobre o equívoco.\n \n Questionados\n por diversos seguidores em seu Twitter, Lyra respondeu que ocorreu um\n "engano" e que "o correto seria votar de acordo com o que foi\n decidido pela bancada do PSD".\n \n Votação\n Antes de iniciar a votação nominal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo\n Alves (PMDBx-RN), fez um apelo para que a proposta que limita o MP fosse\n derrotada por unanimidade.\n \n “Tenho\n o dever e a sensibilidade de dizer a esta casa que todo o Brasil está\n acompanhando a votação desta matéria, nesta noite, no plenário. E por isso\n tenho o dever e a sensibilidade de declarar, me perdoe a ousadia, que seria um\n gesto importante, por unanimidade, derrotar essa PEC”, disse.\n \n A\n votação foi acompanhada por procuradores e policiais, que ocupavam cadeiras na\n galeria do plenário da Câmara. Conduzidos pelo líder do PSDB, Carlos Sampaio\n (SP), promotor de Justiça licenciado, parlamentares tucanos ergueram cartazes\n no plenário contra a PEC 37. As cartolinas estampavam “Eu sou contra a PEC 37.\n Porque não devo e não tenho medo da investigação. A quem interessa calar o\n MP?”, indagava o manifesto.\n \n Ao\n abrir a sessão extraordinária, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves\n (PMDB-RN), afirmou que era necessário votar a PEC 37, mesmo sem acordo.\n \n \n \n \n